Mesmo durante a pandemia do novo coronavírus, o São Paulo fechou dois contratos de patrocínio. Essa movimentação foi celebrada por muitos internamente.

Os contratos foram negociados em tempos de crise econômica e chamou a atenção o fato de terem validade somente até o fim deste ano. No entanto, segundo o estatuto tdo clube, há uma explicação para que o prazo seja o fim de 2020.

Seguindo as normas de segurança contra a pandemia, o São Paulo não realizou reuniões do Conselho Deliberativo nos últimos meses. Porém, para que os acordos com o Banco Inter e com o iSURE tivessem validade em 2021, quando o clube terá outra gestão, seria necessária a anuência do órgão.

No regimento são-paulino, segundo o artigo 58, é competência do Conselho Deliberativo “aprovar previamente à sua eficácia a celebração de qualquer contrato, provisório ou definitivo, cuja vigência extrapole o mandato da Diretoria Eleita, exceto aqueles relacionado às contratações de atletas e comissão técnica”.

No fim deste ano, será realizada a eleição para presidente do clube -até o momento Júlio Casares é o candidato da chapa chamada de coalização; Marco Aurélio Cunha, Sylvio de Barros e Roberto Natel vão participar da convenção, em 8 de agosto, para definir quem disputará o pleito pela outra chapa.

Nos bastidores do clube, corre a informação de que o Banco Inter, patrocinador master, já tem o interesse de ampliar o seu vínculo para além da gestão Leco.

Folha de São Paulo