Por Fabio Utz |

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Os fãs de futebol são frequentemente acusados de ter pouca memória. Uma falha que custe um gol ou um título é suficiente para esquecer todas as coisas boas que um jogador fez por um clube. Porém, neste momento, a missão do 90min é reavivar a memória e relembrar 16 grandes times que influenciaram o futebol moderno de 1990 para cá. O que se quer é mostrar que não apenas o Barcelona de Guardiola ou os Galácticos do Real Madrid têm história para contar. E por isso criamos este Mundialito histórico, em que na sequência abriremos votação nas redes sociais.
O São Paulo de Telê Santana, definitivamente, marcou época. Ao conseguir repetir o feito do Santos de Pelé, conquistando a Libertadores da América e o Mundial de Clubes por dois anos consecutivos (1992-1993), o treinador definitivamente colocou o Tricolor no cenário dos grandes clubes do país e do continente. Foi a chamada maioridade. Para tanto, contou com jogadores espetaculares, como Zetti, Ronaldão, Raí e Müller. Em seis anos do treinador no Morumbi, as alegrias preponderaram, e é muito justo que o 90min relembre aquela inesquecível formação.
1. Zetti

Defendeu o Tricolor entre 1990 e 1996 e ainda fez parte do grupo campeão do mundo com a seleção brasileira na Copa de 1994.
2. Cafu

Um dos maiores laterais-direitos da história do futebol. Unia força, marcação, técnica, habilidade e capacidade de chegar à frente. Foi o capitão da seleção brasileira no penta, em 2002.
3. Antônio Carlos

O agora treinador apareceu para o futebol no São Paulo. A partir de então, só subiu, chegando à seleção brasileira, pela qual disputou o Mundial de 1998 e foi campeão da Copa América de 1999.
4. Ronaldão

Ganhou tudo pelo Tricolor entre 1986 e 1993: quatro Estaduais, dois Brasileirões, duas Libertadores, dois Mundiais, uma Supercopa e uma Recopa Sul-Americana. Também conquistou o Mundial de 1994 com a seleção.
5. Ivan Rocha

Deu seus primeiros passos no São Paulo, entre 1988 e 1992, e depois se foi para o futebol da Espanha, onde ficou quase uma década.
6. Adilson

Campeão paulista, campeão da América, campeão do mundo. O que se quer mais para uma carreira?
7. Pintado

Depois de idas e vindas, o volante se converteu em ídolo e referência ao ganhar duas Libertadores e um Mundial.
8. Raí

Era o jogador mais técnico daquela era. Sua trajetória foi coroada com dois gols diante do Barcelona na final do Mundial de 1992. Inesquecível.
9. Müller

Com um gol antológico diante do Milan, na final do Mundial de 1993, o atacante entrou definitivamente para a história do Tricolor.
10. Palhinha

O meia, goleador da Copa Libertadores de 1992, consolidou uma extensa e exitosa carreira, tendo também atuado na Espanha, Emirados Árabes e Peru.
11. Elivelton

O desempenho com a camisa são-paulina, entre 1990 e 1993, lhe garantiu também sucessivas convocações para a seleção brasileira. Fez uma trajetória também vitoriosa.

Faltou o Toninho Cerezzo, Leonardo, Dinho, Doriva, Valber, Macedo…
Não queria postar assunto de rival aqui nesse post recheado com a história, mas fica o link pra quem quer demolição do Morumbi pra construção de arena custe o que custar
https://www.terra.com.br/esportes/corinthians/presidente-da-gavioes-pede-volta-do-corinthians-ao-pacaembu,bf16363d7fb88c0cba38e7863cdf2b7029bxg43t.html
Eu queria uma reforma mas nossa casa é sagrada. É parte gigante do que nós construímos e do que somos.
Exato, Fábio!!
Cheguei a ver uma parte da entrevista na TV (Band), e vi o cara dizendo que do jeito que estava, era melhor voltar pro Pacaembu…
Kkkkk
Cuidemos do Morumbi e que o clube possa fazer as reformas e ajustes necessários e possíveis ao longo do tempo…
#MorumbiEterno
Fraca…
E Catê?
Bons tempos; sempre bom recordar! Só não podemos virar eternamente saudosistas, feito sardinhas, pois pode demostrar nossa incapacidade ou nosso apequenamento. Reage SPFC, sempre sendo maltratado, mas estaremos lutando junto.
Na verdade, a intenção da matéria é boa, mas ela não tem nada de imperdível, ao contrário do que diz o título da matéria hehehehe
Antônio Carlos nunca foi convocado para uma copa.
Muller, em minha opinião muito mais técnico do que o Raí.
Adilson e Iva eram fraquíssimos.
Faltou o Ronaldo Luiz, titular contra o Barcelona
Vou contar uma história para os novos, para ver como o futebol é uma caixinha de surpresas. O Telê Santana já tinha passado no São Paulo anos atrás e foi um fracasso. O São Paulo estava no início dos anos 90 procurando um novo treinador e o Telê Santana não estava entre os procurados por seu passado no clube. O grande amigo dele o Carlos Caboclo ( o pai do CBF) ofereceu ele ao diretor de futebol e ao Pimenta, mas não conseguia convencer os dois. Então ele foi ao dono do SPFC na época o Antônio Galvão e conseguiu emplacar o Telê Santana no São Paulo. O resto tudo mundo sabe.
Muito feliz de estar vivo naquela época e poder ver este time pela TV e tambem no estádio. Estive nas duas finais de libertadores no Morumbi. Já ouviram falar de uma pessoa simples ? Era o Tele. Até conversar com ele era dificil. Muito calado e timido. Boa gente.