Campeão da Copa América de 2007 sob o comando de Dunga, Júlio Baptista explicou como se tornou um dos pilares da seleção brasileira na passagem do capitão do tetra. Hoje técnico do time juvenil do Real Valladolid (ESP), o ex-jogador destacou a confiança de Dunga em seu trabalho, assim como a ‘leveza’ da amarelinha.

“Acho que não tem muito segredo. Existem jogadores que, na seleção, conseguem desempenhar de uma forma diferente. Eu era convocado para a seleção desde o sub-17, sub-18, então, eu sempre vesti a camisa da seleção. A camisa da seleção, para mim, nunca pesou, embora ela tenha o peso que tem. Eu, quando entrava, procurava desfrutar, mas eu nunca senti esse peso”, disse Júlio Baptista. “Todas as vezes que o Dunga me convocou, eu conseguia produzir de uma forma que ele encontrava o que buscava. Por isso, cada vez mais, eu sentia confiança e rendia mais com ele. Quanto mais confiança o treinador deposita no jogador, mais o jogador consegue render”, completou.

“É um clube que sempre vai ficar na minha memória. É o clube que me revelou, que me ajudou a ser profissional. Eu devo tudo ao São Paulo. Vivi momentos espetaculares lá. Infelizmente, não pude dar mais ao São Paulo. Gostaria muito de ter conquistado um título importante, não tive a possibilidade. O sentimento que fica é o de gratidão”, falou.

UOL