Hernanes é um dos jogadores do elenco que a torcida são-paulina mais tem carinho, mesmo sem ser aquele meio-campista que salvou o Tricolor Paulista da zona de rebaixamento no ano de 2017. O jogador ficou no banco de reservas em algumas ocasiões nesta temporada, mas nunca deixou de treinar pesado para voltar ao time do treinador Fernando Diniz.  

Ao Globoesporte.como medalhão elogiou bastante o atual treinador do SPFC e disse que aprendeu bastante desde a sua chegada ao CT da Barra Funda: “Aprendi bastante. Uma coisa bem simples: a coragem que ele tem para jogar. Engraçado. Eu falo tão bem dele que… Mas para mim ele é um treinador completo, com todas as competências que um treinador no meu modo de ver deveria ter. Eu não me vejo como treinador, porque não tenho paciência para lidar com jogadores. E ele não”.

Foto: Divulgação/São Paulo

O “Profeta” seguiu enaltecendo o técnico e contou algumas características do novo São Paulo: “A coragem que ele tem de executar aquilo que acredita. Gosto de dar exemplos simples para evidenciar o que estou falando. Quando aqui no Brasil, principalmente, vamos marcar: qual é a tendência natural do time, o instinto do defensor, do meio de campo e de todo mundo? É voltar todo mundo para trás, proteger a área e esperar o time lá vim fazer o ataque. E ele não”. 

Ainda durante a entrevista, Hernanes revelou bastidores do empate contra o Flamengo, no segundo turno do Brasileirão do ano passado, quando a equipe carioca não conseguiu fazer um gol na equipe são-paulina, mesmo atuando no Maracanã. O jogador disse que Diniz encontrou a receita para parar o Rubro-Negro, que vinha a ser campeão logo depois

No primeiro jogo, ele falou a coisa mais legal que faz toda a diferença. Tinha a linha do meio de campo e a linha dos zagueiros. Quando o atacante do Flamengo recebia a bola aqui na linha do meio-campo, nossos zagueiros se afastavam correndo para proteger a área e o gol. Ele disse: “Não, conversa. Vocês correm cinco metros para frente ao invés de correr 50 metros pra trás. É um movimento tão simples, de enxergar o jogo e ter coragem, porque é uma coisa contra instintiva. O instinto faz o quê? Proteger o gol, proteger a área. E ele não. Falava: “Avança”. Essa coragem poucas vezes encontrei nos outros treinadores. Acho muito legal. Torço muito para que cada vez mais a gente consiga aplicar, porque se formos fieis na aplicação desses conceitos simples que podem ajudar o nosso time a evoluir bastante”.

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