A mudança de paradigma do futebol brasileiro exigirá um trabalho intenso dos clubes. No debate “O Novo Marco Regulatório do Futebol”, promovido nesta quinta-feira no canal do YouTube da OAB Nacional, o advogado Rodrigo Monteiro de Castro destacou como a modalidade ganhou notoriedade aos olhos da sociedade.
– Estamos diante de uma oportunidade única. Quando o tema da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) entrou em pauta, a imprensa livre, que se mantinha afastada do futebol por achar que não era relevante, agora percebeu que a modalidade se enquadra em um dos temas importantes. Excetuando as pessoas que querem preservar interesses próprios, pessoas querem melhorar o futebol brasileiro. O futebol pode ser um catalisador de transformação econômica e social – afirmou.
Em seguida, Castro, que foi um dos mentores da Sociedade Anônima do Futebol (SAF), projeto de lei feito pelo senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG), alertou que o cenário de migração para clubes-empresas tem de vir com novas mudanças regulatórias.
– Criar ou incentivar o modelo associativo a se transformar em um modelo empresarial não resolverá absolutamente nada em si. A empresa não é uma solução. Aliás, se pegarmos as situações atuais, as quebras de empresas serão assustadoras. Os clubes-empresas fracassaram anteriormente porque não tinham instrumentos adequados para se proteger, para se adequar. Só não percebem dirigentes que têm interesses próprios – e destacou:
– A SAF não seguiu um padrão específico de outro país. Temos de criar um modelo de legitimação, núcleo de sistema que seja capaz de impor regras de confiança, transparência e sustentabilidade ao torcedor e ao investidor, seja internacional ou nacional – completou.
O advogado foi categórico ao avaliar o impacto financeiro que a pandemia do novo coronavírus trouxe ao futebol nacional.
– A situação não foi causada pela pandemia. O enfrentamento não pode mascarar os reais problemas do futebol brasileiro. Temos de olhar para os equívocos do passado, que não foram poucos, e os acertos do passado, que foram poucos, e o que podemos transformar para fazer o futebol evoluir – declarou.
Embora tenha reconhecido a necessidade de uma ajuda emergencial aos clubes diante da pandemia do novo coronavírus, Rodrigo Monteiro de Castro pede uma mudança de mentalidade no futebol.
– O futebol precisa de elementos estruturais para recriar a cadeia produtiva. Chega de soluções imediatistas, que só preservam uma casta de cartolas – disse.
Lance!
Discordo de S/A
Vamos pensar em uma possibilidade.
Um sócio do Andrés Sanches, compra ações no São Paulo, vira o principal acionista.
Sendo assim, esse Acionista terá poder de decisões dentro do Clube.
Procede??
O Covid-19 vai matar os clubes de futebol no Brasil. Quem vai chegar com folego no final de 2020. Poucos, pois até a renda principal de todos a Globo vai minguar. SAF vai ser a solução. Dificilmente brasileiros (investidores) vão se interessar nos nossos clubes. Evidentemente que um investidor vai querer retorno do dinheiro colocado e isso só vai acontecer se o clube comprado (?) tem estrutura total. (estádio próprio, centro de treinamento, centro de formação de base e uma torcida grande). Sendo assim poucos clubes do Brasil vão ser interessantes para investidores mundiais.
Eu nem perdi tempo em ler a matéria porque enquanto aquele bando estiver no São Paulo Futebol Clube, não haverá mudança. A única coisa que pode mudar é o aumento dos salários deles e comissão em todos os níveisl