Depois de emprestado ao Fortaleza, Léo Natel foi para o Apoel do Chipre, se destacou e estava tudo engatilhado para ser vendido. Não foi. Voltou em 2019 e não recebeu chances. Ficou treinando escondido em separado.

Na temporada passada, ele disputou 31 partidas, marcou nove gols e conquistou o campeonato nacional do Chipre e UCL.

No início de 2020, do nada, ao ser muito pressionado por matérias do Blog do São Paulo e perguntas da mídia, Pássaro resolveu falar que o jogador por não querer renovar, não seria liberado para o SCCP. Isto, mesmo o SCCP oferecendo parte dos direitos ao São Paulo, mesmo molde que eles haviam liberado Lucão. O que havia de diferente? Essa conversa não enganou quem é mais atento e percebe as negociações.

Pássaro ainda admitiu que Andres o procurou e agiu numa boa. Por que então não liberar? Por ser rival? E liberar de graça se ele explodir lá e ficar sem nada? Não era melhor garantir o clube? O clube não tem prioridade nas decisões que deveriam ser pautadas na razão e no profissionalismo?

Surgiu ainda um boato tosco de que ele não teria sido vendido por bloqueio do Conselho. Saibam, o Conselho não bloqueia vendas e nem contratações. Senão, Raí, Pássaro e Leco não teriam feito essa lambança e destruição nas contas do clube. Veja o que disse o Dirigente tentando explicar o inexplicável:

“Eles não agiram pelas costas, nos informaram isso. Na semana passada, fizeram uma oferta para a gente carregar o porcentual. Considerando o caso, é nosso rival, decidimos que ele ficará aqui até o fim de junho. Se o desejo do jogador for para o Corinthians, ele vai a partir de julho. Não vamos liberar um jogador antes para um rival”, comentou.

Nos bastidores, o staff de Natel diz que em breve vai abrir o verbo.

O que virá?

Blog do São Paulo