Em março, o Barcelona pagou 1 milhão de euros (cerca de R$ 5 milhões à época) ao São Paulo pela prioridade de compra do jovem atacante Gustavo Maia. O clube catalão precisaria desembolsar mais 3,5 milhões de euros até o meio do ano para garantir a contratação do jogador.

Acontece que o atual cenário de pandemia do coronavírus parece ter mudado os planos na Catalunha. Segundo o colunista Ernest Folch, do jornal espanhol Sport, o Barça “se inclina por parar a operação e a dar por perdido o valor” investido há quase dois meses.

A publicação explica que a atual crise financeira que diversos clubes enfrentam por conta da COVID-19 obrigou uma mudança na política de contratações no Camp Nou. No momento, o Barça prioriza trocas de jogadores ou vendas de atletas com alto salário.

No caso de “minicontratações”, de jogadores que custam ao clube entre 1 e 5 milhões de euros, a postura também mudou. Nos últimos anos, o Barça apostou em reforços deste tipo para incorporar atletas ao time B e, eventualmente, aproveitá-los na equipe principal ou negociá-los a um preço maior. Isso, no entanto, também deve ficar em segundo plano no momento.

Gustavo Maia tem contrato até junho de 2022 com o São Paulo e disputou pelo Tricolor a última Copa São Paulo, em que iniciou no banco e conquistou a titularidade para se tornar um dos destaques da equipe.

Em sete jogos da competição, marcou três gols e chamou a atenção inclusive da torcida são-paulina, que pediu sua promoção ao time profissional.

Meia de origem, Gustavo chegou ao São Paulo em 2014. Foi aprovado em um teste e conquistou sua vaga em Cotia. Integrou as seleções brasileiras sub-16 e sub-17 antes de chegar ao sub-20 tricolor no ano passado.

Até a paralisação do calendário do futebol paulista por causa do coronavírus, vinha treinando em Cotia para as disputas do Paulista, Brasileiro e Copa do Brasil Sub-20.

ESPN