Tudo ultimamente no São Paulo devido às polêmicas políticas do Brasil, ganham contorno similar quando falamos de Raí ou outros profissionais. Intencionalmente ou não, as estações se misturam.

Portanto, antes que venha um vagabundo e sem caráter querer misturar este texto e a opinião à questões de direita ou esquerda, antecipo: O foco é único no São Paulo FC, clube que seja o partido que votam, todos amamos.

Isto posto, falemos dos resultados de agora quase 3 anos de gestão Raí, Pássaro e Leco juntos. É fato que o fracasso de Leco só continuou mas Raí, como Diretor de Futebol, avaliado como Diretor de Futebol e não como muita gente também gosta de misturar, tem remuneração estimada de R$ 160.000,00. Não tem juízo de valor sobre a quantia que recebe e sim sobre o que retorna de resultado. Existe compatibilidade entre a receita paga e o que temos de retorno?

Pássaro, salário acima de 6 dígitos também estimado, o que entrega há anos em cargos no clube?

Tudo que vemos, são jovens talentos indo e milhões em contratações sem resultado, uma gestão pífia de vestiário, mudanças afoitas e errôneas, uma máfia da Barra Funda blindada, negociatas com comissões milionárias e o time sem taças.

Só em 2019, o próprio Balanço diz:

“Em relação ao Futebol Profissional, visando fortalecer o elenco e formar uma base sólida para as competições a serem realizadas no exercício de 2020, o clube investiu R$ 149 milhões na contratação dos atletas Tiago Luís Volpi, Danilo das Neves Pinheiro (Tchê Tchê), Pablo Felipe Teixeira, Anderson Hernanes de Carvalho Viana Lima, Daniel Alves da Silva, Igor Vinicius de Souza, Everton Felipe de Oliveira, Leonardo Pinheiro da Conceição (Léo) e Vitor Frezarin Bueno, entre outros. Em 2019, a equipe profissional de futebol avançou até a fase final do Campeonato Paulista e classificou-se para a fase de grupos da Copa Libertadores 2020”.

São R$ 149 MILHÕES em reforços só em 2019. O trabalho é bom? Desde 2018, quanto foi pro ralo e quanto deu retorno?

SÃO PAULO deve agora R$ 33 Milhões apenas de comissões sobre intermediações de atletas, o triplo do valor do ano passado. Outros R$ 132 Milhões são dívidas com outros clubes, por atletas contratados.

A gestão é boa? Os resultados são bons? Os profissionais desempenham bem? Como funcionários eles merecem estar no cargo por performance?

Responda essas perguntas diante de um relatório divulgado pela própria gestão do clube e responda sem política externa ou falando do Raí jogador, afinal, hoje ele não é pago para fazer gol ou jogar futebol mas sim gerir, contratar, fazer o São Paulo competitivo e campeão. Ele fez?

Está claro que não e que hoje, caminhando para o fim da gestão Leco que faltam 243 dias para acabar, é impensável querer o Raí como gestor mantido no clube. Fica a gratidão, o carinho pelo ídolo que jogou em campo, como profissional do futebol, uma lástima.

Os ataques covardes externos até de jornalistas corintianos à pessoas do clube dizendo que Raí é julgado por política e não por performance profissional, é a prova cabal de que é necessário avaliar tudo de forma distinta da política do país e olhar para o clube e isto, amigos e irmãos sãopaulinos, é límpido e cristalino: os resultados são ridículos, uma piada.

Raí deveria pedir para sair, pedir desculpas, ser demitido sumariamente e tentar de alguma forma compensar os danos que gerou ao clube. Ele, Alexandre Pássaro, outros diretores e óbvio, o Leco e sua equipe que tem como sobrenome o Fracasso e a Derrota que ficarão para sempre marcados:

A PIOR GESTÃO DA HISTÓRIA DO SÃO PAULO FC!

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