O São Paulo passará por eleições este ano para a definição do novo presidente após a gestão de Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, que está no cargo desde 2015. O atual mandatário são-paulino se apoiou na figura de ídolos do clube como Raí e Diego Lugano em sua diretoria e é o que algum candidato à sucessão poderá fazer, mas com outros nomes.

O jornalista Arnaldo Ribeiro acredita que algum candidato de oposição a Leco poderá usar como cabos eleitorais o ex-técnico Muricy Ramalho, atualmente comentarista do SporTV, e o ex-goleiro Rogério Ceni, hoje técnico do Fortaleza, mas que foi demitido do cargo de treinador do São Paulo durante a gestão do atual presidente.

“Eu não sei nem se eles querem. Para mim, a convicção é que qualquer candidato à sucessão do Leco aí que vai surgir no segundo semestre, pós-pandemia, não vai prioritariamente ter como cabos eleitorais o Raí e o Lugano, da situação. Eles terão dois ex-ídolos do São Paulo que romperam com o Leco, que podem ocupar outras funções: Muricy Ramalho e Rogério Ceni, para mim está óbvio isso”, afirma Arnaldo.

“Qualquer candidato à sucessão do Leco vai procurar costurar com o Muricy e o Rogério, dois ídolos que ainda não foram chamuscados junto ao torcedor são-paulino, como cabos eleitorais. É básico isso. O Muricy talvez com uma função ali de coordenação e Rogério talvez como novo técnico. Isso está, digamos, desenhado”, completa o jornalista. A única mudança possível neste caminho citado por Arnaldo Ribeiro seria uma mudança dentro de campo, com a conquista de títulos, o que o clube não consegue desde 2012, quando venceu a Copa Sul-Americana.

“A não ser que o São Paulo, nesses últimos meses que restam para esse ano e o futebol, volte de alguma forma, consiga alguma coisa inesperada. Eu acho que nem vai ter campeonato para isso”, finaliza o jornalista.

UOL