Lembrado pela atuação em campo na vitória do São Paulo diante do Barcelona na conquista de se primeiro título mundial, exibido no último domingo (19) pela Band, Raí não tem o mesmo prestígio como dirigente do clube, que busca um título desde a conquista da Copa Sul-Americana de 2012, e teve uma série de contratações que não deram certo no período do atual executivo de futebol.

“Eu acho que o Raí deixa demais a desejar como dirigente. As contratações são ruins, dinheiro mal investido, o São Paulo botou muita grana no seu elenco, várias contratações furadas. A minha sensação, com todo o respeito, algumas contratações parecem coisa de quem não acompanha futebol”, afirma o jornalista

“Trellez, o dinheiro pago pelo Diego Souza, apostar em Diego Souza e Nenê ao mesmo tempo, o Jean, quanto custou um goleiro que já se sabia que era um goleiro jovem e um sujeito muito temperamental. O São Paulo praticamente não usou esse jogador, já emprestou. Quer dizer, foram várias contratações muito questionáveis. Algumas, você para e fala, será que essas pessoas realmente acompanham futebol? Porque realmente não dá”, completa Mauro.

O colunista do UOL também faz uma comparação ao período em que Juvenal Juvêncio era o diretor de futebol do São Paulo na gestão do presidente Marcelo Portugal Gouvêa e, com Cuca no cargo de técnico, montou o time que seria campeão da Libertadores e do Mundial, com nomes como os laterais Cicinho e Júnior, além do volante Josué, o meia Danilo e o atacante Grafite, trio que era comandado pelo treinador no Goiás em 2003.

“Eu digo Juvenal e Cuca porque foi o momento em que o Cuca trabalhou no São Paulo e buscou jogadores, o Juvenal era um dirigente muito astuto e que entendia mais de futebol do que a média. Foram lá e buscaram jogadores úteis, o São Paulo montou a partir dali com alguns outros atletas um time muito forte. Foi ali que tudo começou de um período hegemônico do São Paulo. Agora é o contrário, gasta-se muito dinheiro”, finaliza o jornalista.

UOL