Foto: Djalma Vassão/Gazeta Press

Foi uma longa jornada. Aconteceram erros e acertos. Uns já cravavam a decadência total do craque. Pato, porém, deu uma banana para todos e começou a mostrar o fino da bola. Um milagre para muitos e para outros apenas uma simples comprovação. Certo é ter sido um gol de placa para o técnico Fernando Diniz.

Diniz não trabalhou apenas o lado físico. Como psicólogo, fez “milagre” preocupado com lado emocional de Pato. Como o corpo tem lado físico e  mental, jogador também foi decisivo. Em terapia o psicólogo é importante. Ele faz a “ponte” com o paciente.

Os dois precisam estar sintonizados em um só destino. Pato “ligou-se”a Diniz. Deu-se uma simbiose e se abriu a “porta da vitória”. Confesso que não sou admirador do trabalho de Diniz. Esse negócio de trocar a defesa pelo ataque é questionável. Basta ver o Corinthians dando cabeçadas para cima e para baixo. Um horror!

Ao meu entender Diniz livrou a cara dos dirigentes recuperando Pato para o futebol do São Paulo (fizeram um contrato surreal com o jogador) e porque não da seleção brasileira. Desperto, atento e concentrado em campo pode sim chegar a picos mais altos e cobiçar uma vaga na seleção de Tite.

E tenho dito!

Chico Lang