Sem futebol por causa da crise do coronavírus, o Tricolor Paulista já faz contas sobre as perdas financeiras no período
As finanças do São Paulo não eram uma das melhores do país e a paralisação do futebol pela pandemia do coronavírus pode piorar a situação do clube. Diretor financeiro do clube, Elias Albarello prevê que deixe de entrar cerca de R$ 100 milhões caso não haja partidas de dois a três meses.
Sem bola rolando desde o dia 14 de março, o São Paulo vive uma realidade diferente: sem dinheiro de bilheterias e dos direitos de transmissão da TV, o diretor explicou o que pode acontecer com as finanças do São Paulo nos próximos meses.
“Nos últimos dez dias, analisando o impacto efetivo, no São Paulo deve girar em torno de R$ 90 milhões e R$ 100 milhões, nas projeções que estamos tendo de dois a três meses sem futebol”, disse Albarello ao canal do YouTube do jornalista Jorge Nicola.
“Temos discutido com a CBF, há cenários de iniciar campeonatos e no retorno, por força de lei, ter jogos com portões fechados. Isso já perde bilheteria, o que foi o grande impacto que tivemos”, completou o diretor. No clássico contra o Santos, estima-se que o Tricolor perdeu R$ 1 milhão com o reembolso de ingressos.
Quanto aos salários dos jogadores, o clube tentou uma negociação: foi proposto corte de 50% no salário pago em carteira (CLT) e suspensão dos direitos de imagem a partir deste mês, que seriam reembolsados a patir de maio.
A diretoria são paulina, porém, tem algumas dívidas com parte dos atletas, que querem acertar o pagamento desses valores atrasados para só então negociar um novo acordo. Vale registrar que o Tricolor encerrou 2019 com um déficit de R$ 156 milhões.
“Não é redução de salário. A partir do momento que tivermos a entrada de recurso, nós vamos pagar. Fui surpreendido pelas notícias, porque isso está em negociação. Venho conversando com Raí e (Alexandre) Pássaro e não perdi a esperança que isso pode ser aceito (pelos jogadores)”, disse Albarello.
Estima-se que a folha salarial do clube chegue perto dos R$ 15 milhões. Por isso, não seriam só os jogadores que teriam os salários reduzidos neste momento de crise. A diretoria também teria que aceitar a proposta do financeiro do clube. Assim, Leco, Raí, Lugano e Pássaro também teriam cortes momentâneos em seus vencimentos.
Na quarta-feira, 1 de abril, o São Paulo anunciou a antecipação das férias dos jogadores a partir desta quinta-feira, 2, até o dia 21 do mesmo mês. A decisão respeita a solicitação da CBF para que os clubes da Série A tenham menores prejuízo agora e no futuro.
Quanto aos patrocinadores, nenhum se manifestou para suspender os pagamentos ao clube. O contrato com o principal deles, Banco Inter, se encerra neste mês e a diretoria corre para renovar o acordo. Ao todo, o o São Paulo soma 13 patrocinadores e tenta, de alguma forma, expor seus parceiras nas redes sociais do clube.
As finanças do Tricolor, porém, ganharam um respiro com a ajuda da Conmebol. A entidade antecipou o pagamento da premiação pela participação na fase de grupos da Libertadores, no valor de 1,8 milhão de doláres (R$ 9,1 milhões). O clube ainda espera mais R$ 5 milhões do Barcelona, referentes à venda da opção de compra de Gustavo Maia.
Goal.com
Faltou falar no canal do Nicola no YouTube o Nicola perguntou para o diretor financeiro do São Paulo Elias albarello quais são as 2 empressas qui quer patrocinar o São Paulo si o Banco inter não renovar o contrato de patrocínio com o São Paulo o Nicola falou é a jeep ou é a Emirates qui pode ser as novas patrocinadoras do São Paulo si o Banco inter não renovar o contrato de patrocínio com o São Paulo o diretor financeiro do São Paulo Elias allbarello não falou quais as empressas qui quer ser as novas patrocinadoras do São Paulo ele não desmentiu ou confirmou.
quais seriam estas empresas que podem patrocinar o SPFC ? boato é que uma poderia ser uma montadora de veículos . Espero que os valores girem em torno de R$25 a R$40 milhões
pelo que o profissional falou , a situação financeira é difícil , mas não é desesperadora como é do Corinthians , Vasco , Botafogo , Cruzeiro . Uma boa gestão ( coisa que essa diretoria não consegue ser ) faria o clube voltar a ser temido
O São Paulo precisa incrementar o programa socio torcedor. Não apenas pensar em vender jogadores isto é coisa da decada de 1980 e 1990, quando o marketing no futebol era embrionário. Mesmo com a atual crise que assola o país e a falta de credibilidade que assola o clube em quem o dirige, o São Paulo poderia apelar para duas vertentes: O amor que o torcedor sente pelo seu time e aonde que ele pode contribuir para ajudar o clube neste momento tão critico que se encontra e descontos em produtos e serviços de empresas que patrocinam o São Paulo, ajudando a alavancar as vendas destas empresas e ajuda las a estimular investindo na marca São Paulo, que e muito forte e estreitar laços comerciais com empresas no ramo alimenticio e de medicamentos, dando descontos para o torcedor são paulino, principalmente neste monento de crise, que as pessoas estão indo com mais frequência em supermercados e farmácias.
R$ 15 milhões em folha salarial, com o clube fazendo empréstimos bancários altíssimos para pagar; Fica difícil pensar em fazer futebol nessa cascata de amadorismo. Sem se reestruturar uns 5 anos, não tem como ser competitivo, é só empurrar o problema.