A contratação de Daniel Alves foi um grande acerto do São Paulo nos últimos anos. O meia/lateral se adaptou ao futebol brasileiro rapidamente e se tornou uma das principais peças do elenco de Fernando Diniz. Na época da chegada do “Good Crazy”, muitas pessoas se surpreenderam com o retorno do jogador ao Brasil.

A negociação com Dani não foi fácil e demorou para ser solucionada. Alexandre Pássaro, gerente-executivo do Tricolor, decidiu detalhar todos os processos realizados na conversa com o atleta durante entrevista ao programa Bola da Vez, da ESPN.

“Nós jogamos no Rio de Janeiro no sábado à noite. Eu e Raí pegamos o primeiro voo no domingo de manhã. Chegamos em Congonhas, fomos direto para Alphaville, onde era a casa de Daniel, e lá tivemos o primeiro contato”, começou Pássaro.

“Tomamos um café com o Daniel e muitas outras pessoas. Não foi um café da manhã ou conversa para fazer uma proposta. Foi para olhar nos olhos, ver se tínhamos as mesmas expectativas, para que ele conhecesse melhor a gente… Ficamos até 15h”, detalhou.

No entanto, as tratativas com Dani Alves tiveram um momento de muita tensão nos dirigentes do São Paulo. O interesse de outros clubes, principalmente do Flamengo, quase complicou a chegada do meia e a confiança pela chegada do jogador ficou abalada. Porém, mesmo com todas as ligações de outras equipes, Dani escolheu o São Paulo após sua saída do PSG.

“Naquela semana, ele acabou sendo contratado, na quinta-feira. Embora, na quarta, à noite, a gente achou que tudo estivesse perdido”, contou Alexandre.

“Por interesse de outros clubes, principalmente o Flamengo. Na quarta, o Flamengo jogou com o Emelec, classificou nos pênaltis na Libertadores. Tiveram ligações para empresário, etc e tal. Estávamos com a expectativa baixa… Mas a noite se confirmou e conseguimos essa grande contração para o São Paulo e o futebol brasileiro”, explicou.

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