Com participação decisiva de Fernando Diniz e Pablo, o São Paulo bateu o Santos, de virada, por 2 a 1, e encaminhou sua classificação para as quartas de final do Paulistão. Alteração no intervalo da partida e superioridade numérica em campo fizeram a diferença em clássico com portões fechados no Morumbi. Segundo tempo avassalador foi suficiente para garantir os três pontos.
Como era de se esperar, o Tricolor começou o jogo com mais iniciativa do que o Peixe e comandava praticamente todas as ações do duelo. O adversário conseguia segurar o ímpeto, mas tinha a vida facilitada pelo ritmo menos acelerado dos mandantes. Os espaços eram encontrados por trás da última linha de defesa santista, pelo lado direito, mas as chances eram raras.
O Santos parecia entender melhor o jogo e passou a jogar nos erros são-paulinos e eles aconteciam basicamente pelo lado direito da defesa, com Juanfran e Arboleda, na saída de bola, além de espaços deixados na intermediária defensiva. Foi a partir de um erro de passe de Antony, porém, que o clube do Morumbi levou um gol e ficou atrás no placar.
Em reação ao gol sofrido, o São Paulo tentou apertar o Santos na fase final da primeira etapa, mas não conseguia dar volume a essas tentativas e caminhava para o intervalo com problemas a resolver, quando Jobson acertou a coxa de Daniel Alves e acabou expulso pelo segundo amarelo, facilitando a vida tricolor. Na volta, o time teria mais de 45 minutos para virar o marcador.
Pensando nisso, Fernando Diniz ousou na alteração ao voltar do vestiário: tirou Bruno Alves e colocou Pablo para aumentar o poder de ataque da equipe. Não deu outra. A pressão ficou ainda maior e o sufoco do Santos praticamente incontrolável, sem saídas. O gol de empate passou a ser uma questão de tempo, tamanha a superioridade dos mandantes no clássico.
E o gol saiu logo, mas em uma jogada de bola parada, em que Everson se atrapalhou com seus zagueiros, deixando a bola livre para Pablo, que entrou após o intervalo, encher o pé e balançar a rede. Era o empate, que claramente não era o suficiente para o São Paulo de Diniz, que permaneceu martelando o Santos, porém com excesso de preciosismo na definição das jogadas.
Foi aí que em mais uma jogada de bola aérea, a defesa do Santos vacilou novamente, viu a bola cruzar a área algumas vezes, até que em uma delas Antony achou a cabeça de Pablo, que escorou para marcar o seu segundo tento na partida, o da virada tricolor em um Morumbi vazio. Era o prêmio para o time da casa, que aproveitou da superioridade técnica e numérica para vencer.
Depois de virar o placar, o São Paulo continuou buscando o ataque para ampliar a vantagem em cima do Peixe, e realmente parecia que com um pouco mais de capricho teríamos uma goleada, que acabou não acontecendo. Mesmo assim, ficou bem nítido que os três pontos vieram, como muito mérito, devido à alteração de Diniz em cima do homem a mais em campo.
Pela segunda partida consecutiva, resultado e desempenho convergiram. Por pouco essa sinergia, como gosta de dizer o técnico tricolor, não foi quebrada por um vacilo defensivo. A consistência parece estar sendo encaminhada para grandes passos nesta temporada. A vitória no clássico é mais um deles, principalmente pelo ressurgimento da confiança de Pablo.
Lance!
#ficadiniz
https://globoesporte.globo.com/futebol/times/sao-paulo/noticia/fernando-diniz-tem-melhor-aproveitamento-de-tecnicos-do-sao-paulo-na-era-leco-veja-lista.ghtml
#simacontinuidadeeaotrabalhodelongoprazo
Sobre o coronavirus, aos que estão em pânico: se tudo parar, acabou a humanidade, pessoas morrerão de fome e outras necessidades…
Precisamos ter cuidado, claro, mas parar o mundo causará demissões, falências e problemas que levarão a mais mortes e problemas. O dano pode ser muito maior…
Quem analisa isto com histeria e manda tudo parar acha que is médicos tb devem? Os funcionários do supermercado? Do posto de combustível? Das indústrias de alimentos e medicamentos? E assim por diante?
Encontrar um equilíbrio nesta história é essencial e isso tb passa por manter os atletas em forma, uma vez que o clube pagará salários e não receberá renda.
Parar tudo por uns dias dá tempo da doença se manifestar em quem não percebeu estar infectado e ajuda a isolar os casos. O problema desse vírus é sua facilidade de transmissão. Enquanto as pessoas ignorarem isso, só vão agravar a situação. Não é o caso de ficar 1 ou dois meses parados.
O trabalho vem sendo bem feito também além das quatro linhas, no cotidiano do nosso futebol, na gestão das pessoas, no desenvolvimento de um espírito de grupo, de time.
https://globoesporte.globo.com/futebol/times/sao-paulo/noticia/corinthians-palmeiras-santos-pablo-ja-marcou-contra-todos-os-principais-rivais-do-sao-paulo.ghtml
Como é bonito o Morumbi, bonito e nosso!
Como é bom ser São Paulino!
O trabalho vem sendo bem feito também além das quatro linhas, na gestão das pessoas, no dia a dia do nosso futebol, no aculturamento e desenvolvimento do espírito de time junto ao plantel, na simbiose junto a comissão técnica e em especial com a torcida.
https://globoesporte.globo.com/futebol/times/sao-paulo/noticia/corinthians-palmeiras-santos-pablo-ja-marcou-contra-todos-os-principais-rivais-do-sao-paulo.ghtml
Muito legal esse vídeo sobre os bastidores do último jogo com o estádio vazio.
Como é bonito esse nosso Morumbi, bonito e nosso!
Como é bom ser São Paulino!
Eu achei bem legal o fato de que os jogadores estavam preocupados em o Pablo fazer o gol, mostra uma união de grupo grande.
Eu nunca tinha visto um treinador deixar só um zagueiro em campo propositalmente. O estilo de jogo e a atitude dele me agradam. Por mais que muita gente desça o pau nele, ele não se acovarda e mantem suas convicções. Jardine não teve peito para fazer o mesmo e teve péssimos resultados mudando seu estilo. Lás nas gaivotas acontece a mesma coisa com o treinador deles que certamente vai cair.
Quem inventou essa de só um zagueiro em campo foi o Guardiola. Esse técnico revoluciona o futebol
Sim, mas no Brasil nunca tinha visto fazerem isso por opção e não por necessidade.
Isso foi invenção do Guardiola
Não.
Outros técnicos já fizeram isso.
Em situação que precisavam ganhar e em situações em que tinha maioridade numérica.
Não é inédito nem é comum.
O que o Guardiola “inventou” foi jogar com os laterais na linha dos volantes o jogo todo e se precisar ganhar tirar os 2 zagueiros.
Em alguns jogos ele termina só com volantes e laterais na “defesa”, mas isso também se dá ao fato de que os elencos dele nunca tem mais do que 16 jogadores e sempre poucos volantes.
Mesmo assim esses caras não “inventam” nada, tudo isso já foi feito antes, a gente é que viu pouco futebol hehehe
Recado aos postulantes:
O momento agora de parada do futebol é próprio para discussão política mais avançada. Eu retomo aqui a questão da escolha do novo presidente do São Paulo F.C.
Quem é o são-paulino vencedor na sua vida de empresário e administrador já tenha dado mostras de ser capaz de ganhar muito dinheiro para vencer uma difícil situação financeira, de estancar a gastança sem resultado, de fortalecer a estrutura existente e ser reconhecidamente um vencedor nas suas atividades? Quem?
Será que dá para esse empresário vencedor ou o seu preposto colocar o currículo aqui no blog para todos nós examinarmos, democraticamente, seu perfil? Esse é o primeiro desafio a ser superado por qualquer pleiteante à presidência do clube. O resto é conversa de quem não quer se expor e esconde algo demeritório. Vamos ver quem se apresenta ou se tudo continua na mesma.