Antes pressionado, o São Paulo venceu e convenceu na segunda rodada da Copa Libertadores. O time, que tinha estreado com a derrota no torneio continental, ganhou da LDU por 3 a 0 e fez, para muitos, a sua melhor partida na temporada. Mas nem todos deixaram o Morumbi totalmente aliviados. Longe de viver os seus melhores dias, Pablo é questionado por uma sequência de nove partidas sem balançar as redes. O camisa 9, porém, conta com o apoio de uma espécie de força-tarefa montada pelo elenco e o técnico Fernando Diniz.

O treinador tenta utilizar a mesma estratégia adotada com Alexandre Pato — que também foi alvo de críticas, deu a volta por cima e agora já tem quatro gols em nove partidas. Antes de Pato desencantar, no triunfo por 4 a 0 sobre o Oeste, por exemplo, Diniz conversou com o camisa 7 para tranquilizá-lo e dar o seu recado.

Além do trabalho diário no CT da Barra Funda, o comandante dedica boa parte do tempo para falar com os seus pupilos. A ideia é entender melhor o momento de cada um e tentar descobrir uma maneira para ajudar.

“O Pablo é um grande jogador, foi contratado pelo São Paulo porque fez temporada magnífica no Athletico-PR. Ele está passando por um momento que vai acabar. A gente ganhando facilita. Estou com ele, a torcida acabou compreendendo por conta da vitória. Conforme o coletivo estiver andando, esse momento do Pablo vai acabar”, disse Diniz.

Os integrantes da comissão técnica também seguem esse caminho. Não é raro ver o atacante conversar com as pessoas do departamento de futebol, que tratam a situação de modo natural.

Os jogadores demonstram o seu apoio ao colega no dia a dia. No duelo com a LDU, por exemplo, ele entrou na segunda etapa na vaga de Vítor Bueno. Nos 16 minutos em que esteve em campo, chegou perto de fazer o seu, mas não teve êxito. Após a conclusão do lance, recebeu o afago dos companheiros, como o zagueiro Bruno Alves.

UOL