“Dinheiro na mão é vendaval na vida de um sonhador”, canta Paulinho da Viola em “Pecado Capital”. Fernando Diniz é um treinador que sonha com um futebol que combine a essência brasileira, do menino que sente prazer em estar com a bola, com a maneira atual de se jogar – intensidade, pressão, saída de bola coordenada, jogo apoiado. Saudável, até louvável.
Mas há algo na execução que não funciona. E interfere diretamente na construção das vitórias que devem sustentar qualquer trabalho. Afinal, o objetivo é que o desempenho gere resultados. Mas o Athletico, o Fluminense e agora o São Paulo de Diniz falham miseravelmente na finalização das ações de ataque. Sem os gols que constroem a boa vantagem, o adversário se mantém no jogo e a menor intensidade com o desgaste pelo passar do tempo e a proposta ofensiva, com o time adiantado, ocupando o campo de ataque, oferecem espaços que os oponentes aproveitam. E não costumam perdoar quando têm a chance.
Um roteiro que se repete muitas vezes, apesar da recuperação no Paulista. E fica ainda mais complexo na altitude de 3.825 metros em Juliaca, no Peru. Com a tensão da estreia na Libertadores, depois da eliminação antes da fase de grupos no ano passado. Ainda a responsabilidade de garantir os 100% de aproveitamento dos brasileiros na primeira rodada, algo que não acontecia desde 2003.
O São Paulo não se intimidou diante do estreante Binacional. Mesmo com Diniz suspenso por atraso na volta do intervalo quando ainda comandava o Fluminense, contra o Peñarol na Sul-Americana. Se organizou para atacar, trocou passes com calma e movimentou as peças, com as trocas de posicionamento e de funções entre Daniel Alves e Igor Gomes no meio-campo e Pablo e Alexandre Pato na frente, completando o ataque com Antony.
Assim foi às redes com Pato e novamente alimentou a ilusão de que o jogo parecia controlado. Até pelas limitações do Binacional, com muitos erros técnicos, espaços entre os setores e sem apelar para a pressão sufocante que os times costumam impor quando mandam as partidas na altitude. Mas era preciso resolver o jogo para administrar com mais tranquilidade a perda gradativa do fôlego. Justo o problema crônico. Antony e Pablo perderam chances cristalinas. Nem o ar rarefeito interferindo na força dos chutes podem justificar. E o primeiro tempo de domínio terminou só com um gol de vantagem. Pouco para o que o tricolor produziu.
Cobrou o preço no segundo tempo. O cansaço puxou o time para trás e empurrou o Binacional para o ataque, mesmo sem tanta qualidade. Marco Rodriguez e Johan Arango marcaram os gols da virada que seria improvável pelo que se jogou no primeiro tempo. Não contra o São Paulo, que cansou, cedeu espaços, perdeu força na frente e sucumbiu na defesa. Mesmo com 53% de posse, 87% de efetividade nos passes e 18 finalizações. Seis no alvo, uma a mais que o time peruano, que concluiu 16.
Diniz, representado por Márcio Araújo à beira do campo, perdeu de novo. Porque o São Paulo só não é superior no Grupo D ao River Plate, mas corre sério risco de sair eliminado contra LDU e o próprio Binacional, clube com apenas nove anos de existência. Porque quase sempre escorrega nos mesmos pecados capitais. Assim, um jogo na mão é vendaval.
(Estatísticas: SofaScore)
André Rocha – UOL
Diniz ou não Diniz eis a questão…
O time pode estar em evolução mas se os resultados não vierem o que fazer? Ter paciência e esperar? Por quanto tempo? Mais 3 meses, 6 meses, 1 ano ou até 5 anos como o próprio Diniz enfatizou como tempo, comparando com o trabalho do Jurgen Klopp no Liverpool?
O Pochettino no Tottenham ficou este mesmo tempo, o time tinha padrão de jogo, alguns bons resultados mas quando tinha que mostrar algo a mais e conquistar um título sucumbiu diante de um rival que conhecia bem, veio a temporadas seguinte e o mesmo time começou a não render mais.
De outro Post:
Braga Neto
7 DE MARÇO DE 2020 ÀS 23:10
Os trabalhos do Fernando Diniz formam equipes com saídas de bolas e transições ofensivas, que os treinadores que o sucedem pegam meio caminho andado para a evolução para um time competitivo. Talvez ele ainda não tenha amadurecido a implantação de sua filosofia de jogo.
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Gozado que o Massa falou do exemplo do Thiago Nunes, que elogiam tanto por ter sucedido o Diniz e ganho título com o Atlético-PR, mas que agora nos nojentos sofre pra conseguir recriar o time pra jogar diferente do que fazia…
Esses que criticam o Diniz e elogiam o TN, se esquecem que praticamente todo o elenco do time paranaense (como do time do Flu) ressaltam o bom trabalho de base feito por Diniz!!
Esses que criticam o Diniz se esquecem que todo mundo falou de como era limitado o time do Atlético, e pior ainda o do Flu, e que agora é que o Diniz teria um grupo de qualidade (no SP) para trabalhar.
O trabalho do Diniz realmente não é de curto prazo. Mas assim como o colega Massa, eu também acredito em continuidade. Que é o que o ídolo de alguns aqui, o TN, vai precisar nos nojentos…
Quem não enxerga evolução no trabalho do Diniz de 19 para 20, francamente, precisa consultar um Oftalmologista…
Repito: não queria o Diniz de técnico, mas já que veio ele tem o direito (como todos os outros) de ter tempo para trabalhar… E está tendo, e o time já melhorou sim, nesses 7 ou 8 meses, sendo que ele só implementou a filosofia dele, de fato, agora em 20 (ou seja estamos só a 70 dias vendo a equipe atuar dentro da real filosofia do técnico).
Se vai ser campeão, não dá pra afirmar, mas volto a dizer: o time hoje tem cara de time!
Faltam ajustes, falta testar outros jogadores, e falta encorpar o time. Mesmo não tendo contratações, dá pra melhorar o time!
E, na pior das hipóteses, entendo que o trabalho do Diniz é válido por no mínimo deixar um legado para um próximo técnico, que talvez venha em 21 pelas mãos do novo gestor.
Mas aí que tá o problema, se os resultados não vierem, não acredito que darão continuidade. Se o time não ganhar o Paulista, fizer uma campanha ruim na Libertadores e um mal início no Brasileirão acho difícil manterem ele no cargo, terá pressão de todos os lados.
Não duvido da capacidade desta diretoria encabeçada pelo Leco de fazer besteira. Mandam o Diniz embora, trazem outro técnico com uma filosofia totalmente diferente do Diniz, o time não engrena mais uma vez e inicia-se outro ciclo.
O time precisa apresentar resultado pelo alto custo envolvido, tempo é um inimigo por aqui e não é de hoje.
Por mais que eu ache o Diniz fraco, sou totalmente contra demitirem ele porque não temos dinheiro pra trazer um treinador bom e oferecer um plantel de maior qualidade.
Mesmo não ganhando o paulistinha e saindo na primeira fase da Libertadores. Desde que não fique na zona do rebaixamento, claro.
O Diniz é mais ou menos o que o Reinaldo é na lateral esquerda, hora vai e hora não vai. Mas se mandar embora a gente não tem cacife pra trazer um Marcelo em fim de carreira, então o jeito é continuar com o Reinaldo e apoiar.
Ai em 2021 a gente começa o ciclo do zero, sem Leco, sem Raí, sem Diniz.
Sera que o Mestre Cilinho,teria a paciencia da torcida hoje,e o Tele que chegoou e perdeu um titulo no MORUMBI para o corinthians.Acho que hoje existe muitos “entendidos” que na verdade nao saber p…. nenhuma a nao ser serem chatos palpiteiros.Eu nao sei o que acontece com o Pablo,mas o inicio dele foi otimo e quando contratamos varios times o queriam,agora metem o pau na diretoria(que e ruim)
Ops!!
Não era para sair como resposta a seu Posto, japoneis!
Rsss
Desculpe aí…
De boa JAC, sem problema.
Estou cético para este ano e até minha paciência está se esgotando….kkkk
Quero ver este time levantar uma taça pra sair a zica! Com o Diniz, com o Leco e tudo mais de problema no clube.
Conclusão é individual.
Os times do Diniz falham miseravelmente nas finalizações !!!! Atribuir isso como um defeito do Diniz é covardia ou desconhecimento , porque qual culpa tem o treinador se um jogador sai na cara do gol e perde ? Se um jogador finaliza mal uma jogada bem construída ? Realmente é uma mistura de covardia , com má vontade e desconhecimento !
O trabalho do treinador consiste em criar um modelo de jogo onde a equipe possa ser superior aos seus adversários , e o Diniz têm conseguido fazer isso , seus times tem mais posse de bola , mais finalizações , marcam com intensidade.
Agora o acabamento das jogadas ficam totalmente por conta dos jogadores , nisso nenhum técnico no mundo pode interferir , e não me venham com a balela de que falta treinar mais finalizações porque em primeiro lugar uma das habilidades básicas para se tornar jogador de futebol é saber finalizar , saber chutar a gol , saber passar a bola , saber dominar uma bola , é a mesma coisa que um jogador de basquete não saber arremessar uma bola ou um jogador de vôlei não saber dar uma manchete , isso não existe. É lógico que todo atleta profissional faz treinamentos para aperfeiçoar e melhorar seu jogo , e que todo jogador de futebol faz treinamento de finalização , agora uma coisa é treinar e outra é situação real de jogo , com pressão , torcida , e jogo valendo. É a mesma coisa pênalti que nos treinos deve ser a coisa mais fácil do mundo , o jogador vai lá bate dez e converte os dez pênaltis , já numa final de Copa do Mundo , estádio lotado , o mundo inteiro de olho , o cara chuta lá na arquibancada como foi o caso do Baggio na final de 94 contra o Brasil.
Penso que tem que se dar tempo para o Diniz trabalhar pois até aqui o trabalho é muito bom , e com sequência , confiança , com a inserção de mais qualidade no time , tem tudo para dar ótimos resultados. Nos últimos anos é o futebol mais agradável de se ver , com toque de bola , jogadas envolventes , domínio dos adversários , conceitos modernos e semelhante a grandes times do mundo , um trabalho com perspectivas boas , que me traz esperança de dias melhores.
Boa!
Que o Diniz precisa de mais tempo para alguns ajustes e testar alguns atletas, é fato. Mas a evolução é nítida!
Ele não é o cara mais perfeito do mundo, mas no meu entendimento vem fazendo de tudo pra melhorar mais o time…
Deixem o cara trabalhar. Com um pouco de tempo mais, talvez tenhamos um título pra comemorar aí da esse ano. Mas ainda não o da Libertadores, apesar de acreditar que chegaremos nas oitavas…
Ano passado, Gabigol e Bruno Henrique não começaram a temporada no FLA.
Alguém pode imaginar título para aquele time sem os dois?
Tirem os gols e assistências deles e vejam se daria algum título?
Quem decidiu a libertadores 2019?
Isso se chama ajuste de elenco, que coloca um Diego no banco.
Coloque os gols perdidos por PABLO e feitos por outro jogador.
Ninguém desiste de jogador fácilmente, talvez tenha que ter reserva a altura e diminuir a pressão para quando entrar, Pablo também decidir.
O problema do Pablo não é técnico nem tático, é mental. Não está sabendo lidar com a pressão interna dele, a que ele mesmo cria e o atrapalha. Existem técnicas para isso.
Essa pressão interna que fez Pratto, Ganso, LF, Jadson errarem penais e gols fáceis quando a gente está bem na parte de baixo na tabela.
Mas que fizeram com que jogadores menos talentosos como Aloísio boi bandido não errarem nenhum penal. Boi Bandido chegou a fazer em 2013 dois gols de pênaltis num mesmo jogo, ambos indefensáveis.
A diferença é treino? Não!
É a capacidade de lidar com a pressão externa e a interna.
Estréia de um ator numa grande e cara produção.
Primeira aula de um professor numa grande instituição.
Nestes devem ocorrer uma grande pressão interna.
No futebol, além da pressão interna, há a pressão externa que exerce grande influência no desempenho do atleta.
Ou aprende a lidar com esses fantasmas e demônios na mente e vai ser protagonista na vida, disputando título em grandes clubes, ou vai ser mediano em grande clube ou ídolo em clube pequeno e de baixa cobrança.
O clube pode ajudar, o técnico pode ajudar, o ambiente pode ajudar. Mas psique de cada jogador quando ele entra no estádio, com grandes espectativas e cobranças sobre ele, naquele lance de bola, naquele momento “hay”, depende unicamente dele.
O momento hay é aquele momento decisivo em nossas vidas em que sua decisão e ação determina sua vida, seu futuro, seu sucesso ou seu fracasso. E aí vc coloca todo seu foco, toda sua energia, toda sua concentração, tudo e faz o que tem que ser feito dentro do seu melhor. Dele pode depender sua vida, para um samurai é vida ou morte.
Um outro exemplo para finalizar, Muller no último gol na final de mundial sobre o Milan. E o lance que deu título das raposas sobre a gente a copa do Brasil 2000. Decisão e ação. É inconsciente. É “hay”. É corpo e mente focados no resultado e confiantes. Com confiança high-level. O que as religiões chamam de fé.
Quem viu a libertadores 2016 em que no final do primeiro turno a gente era lanterna, sabe que começamos a virar o jogo com a entrada de Calleri e Maicon que não estavam no início da temporada. Falei do Gabigol e BH no Fla ano passado mas em 2016 dois jogadores chegaram e quase deram o título.
#Faltam298dias
O SP erra muito no ataque e a defesa da muita oportunidade para o adversário esses jogos são definidos nos detalhes quem tem mais vontade foco e objetividade ganha.
Mais que erra os gols são os atacantes e não o técnico
Trocaram em poucos anos milhoes de tecnicos, quando acha um que vale a pena por culpa de alguns atacantes querem que ele seje demitido, acham ele fraco, aos corneteiros de plantao, ao inves de pedir a troca do tecnico, pedem a troca do Pablo, o tecnico nao pode entrar no campo e fazer os gols que esses caras perdem, o time cria, cria chances claras, sao 6,7 oportunidades claras de gol mas para alguns o trabalho esta sendo ruim. Vao dormir cambada.