O zagueiro Bruno Alves saiu em defesa do técnico Fernando Diniz. Após o treinador ser chamado de burro por parte da torcida no empate por 0 a 0 com o Corinthians, no último sábado, pelo Campeonato Paulista, o jogador afirmou que o trabalho é consistente e que o time está jogando muito melhor do que no ano passado. Para o defensor, é uma questão de tempo para o desempenho ofensivo melhorar – são apenas seis gols em seis jogos – e os resultados aparecerem da maneira que deseja o torcedor.

O São Paulo somou apenas nove pontos e está na terceira colocação do Grupo C, atrás de Mirassol e Inter de Limeira, e fora da zona de classificação. “O mais difícil está sendo feito, que é envolver todo o time, envolver movimentos de zagueiro, goleiro, lateral, troca de posicionamento para ter essas movimentações no campo ofensivo. Evoluímos muito neste ano, estamos sendo mais agressivos, pisando mais na área, chegando com cinco na área”, elogiou Bruno Alves.

O jogador admite que os atacantes podem estar sofrendo um pouco pela ansiedade para marcar, mas que isso vai mudar em breve. Alexandre Pato, por exemplo, vive um jejum de quase sete meses. Pablo também está enfrentando dificuldades.

“O time tem que ser frio, maduro. Acredito que quando os gols começarem a sair a confiança e a tranquilidade vão aumentar e as coisas vão fluir melhor”.Bruno Alves confia no trabalho de Diniz. E vê o técnico com respaldo da diretoria. “A gente vem numa filosofia boa, evoluindo bastante. Muitos jogadores evoluíram. Temos uma proposta de jogo. Esse é o caminho, está todo mundo remando para o mesmo lado. Diretoria, comissão e jogadores têm o mesmo objetivo, que é levar o São Paulo ao caminho dos títulos. A gente está evoluindo”, discursou.

O próximo compromisso será neste sábado (22), na ‘Arena Barueri’, contra o Oeste, pela sétima rodada do Campeonato Paulista. A equipe de Fernando Diniz terá, ainda, o jogo diante da Ponte Preta, dia 1º de março, antes da estreia na Copa Libertadores da América. O São Paulo enfrentará o Binacional, dia 5 de março, no Peru.

Estadão