O São Paulo tem evoluído pouco a pouco neste início de 2020. A saída de bola desde a defesa está chamando a atenção desde a estreia no Paulistão, enquanto o número de oportunidades criadas chegou ao ápice na última segunda-feira, contra o Novorizontino, embora o aproveitamento nas finalizações ainda seja baixo. O foco dos treinos indica que esse cenário tem uma explicação.
A prioridade dos trabalhos táticos de Fernando Diniz durante a pré-temporada, que foi considerada curta pelo treinador, foi a saída de bola. E os frutos foram vistos logo de cara: na vitória por 2 a 0 sobre o Água Santa, na primeira rodada do Paulistão, os gols saíram de jogadas construídas com passes pelo chão desde a defesa. No segundo, Tchê Tchê, o principal responsável por recuar para ajudar os zagueiros, iniciou o lance dentro da pequena área defensiva do time.
Na segunda rodada, o empate sem gols com o Palmeiras, o Tricolor apresentou um problema muito visto em 2019: ficava bastante com a posse, mas tinha dificuldade para entrar na área e criar ocasiões claras de gol – embora o número de finalizações nesta partida (17) tenha sido maior do que a média dos jogos com Diniz no ano passado (pouco menos de 13 por jogo). O técnico admitiu a falta de verticalidade na coletiva após o clássico e explicou que a construção de jogadas ainda seria abordada nos treinamentos:- Na pré-temporada a gente priorizou ter mais segurança para sair tocando a bola. Começamos a trabalhar a segunda fase da construção ofensiva agora.
Depois disso, o São Paulo fez os dois jogos bons em termos de volume de jogo. Venceu a Ferroviária por 2 a 1, sendo que desperdiçou chances que seriam suficientes para construir uma goleada, e empatou por 1 a 1 com o Novorizontino, também criando o suficiente para golear – além das finalizações erradas, a arbitragem ajudou a impedir que isso acontecesse ao anular dois gols legítimos de Pato. Esta última partida foi a que registrou o maior número de finalizações da era Diniz: 26, sendo seis na direção do gol.
Apesar de ser o time que mais finaliza no Estadual (19 por jogo), o São Paulo é também a equipe que mais erra neste quesito: a média é de um gol a cada 15,6 finalizações. Não à toa, uma boa parte do treino dessa quinta foi voltada para as finalizações, com Pato, Brenner e principalmente Pablo mostrando pontaria afiada.
Domingo, às 18h, contra o Santo André, no ABC, será possível averiguar se esse quesito já estará melhor. O jogo seguinte será o clássico contra o Corinthians, sábado que vem, no Morumbi.
Terra
O trabalho incasável realmente é o que irá resultar em bons resultados aos São Paulo.
Podemos pensar que as estrelas não existem de tão longe que está, mas devemos ver que embora longe a estrela ainda ilumina os céus. Da mesma forma o torcedor pode não ver o trabalho, mas vemos que há o trabalho quando há uma melhora ou otra.
Muito bom.
Esse calendário de começo de ano está nos beneficiando, teremos várias semanas livres para nos aprimorarmos.
Vejo que, se tivermos bem preparados tecnicamente, fisicamente e psicologicamente, vamos brigar forte por títulos, pq tecnicamente temos um dos melhores elencos do país.
O trabalho parece estar sendo bem feito. E o grupo com certeza compra a ideia do Diniz.
Eu sou cético quanto a título na gestão Leco, mas quem sabe um Paulista? Vamos torcer!