Contratado em definitivo, goleiro tem bela atuação contra o Palmeiras e dá passo importante para ocupar posição ‘amaldiçoada’ no Tricolor

A função de goleiro do São Paulo é praticamente uma forma de evocar nome de Rogério Ceni, mas parece ter enfim encontrado alguém que consegue se estabelecer no cargo. Tiago Volpi, no segundo ano de Tricolor, mais uma vez fez um grande clássico no final de semana e parece ficar marcado como primeiro grande sucessor do camisa 01.

Diante do Palmeiras, Volpi foi essencial para o empate sem gols ao tirar o ângulo de Dudu no primeiro lance de perigo da partida, praticando grande defesa. Depois, como todo bom goleiro, viu a bola bater na trave em tentativas de Ramires e Luiz Adriano, evitando que sua atuação fosse vazada pelo rival.

Único investimento do clube para essa temporada, ele custou cerca de R$ 20 milhões aos cofres do Tricolor e parece no caminho para, depois de 20 anos de Ceni, ser o primeiro a conseguir passar mais de duas temporadas como titular incontestável da equipe.

Desde a aposentadoria de Ceni, o clube tentou com Denis (2016), Renan Ribeiro (2016-17), Sidão, (2017-18), e Jean (2018). Como nenhum dos citados conseguiu se firmar, nem perto do que já obteve Volpi no setor, sua evolução no São Paulo torna-se cada vez mais marcante.

Os números, aliás, mostram como Volpi está em alta no Morumbi. Depois de um Campeonato Paulista errante, mas sendo decisivo na semifinal diante do mesmo Palmeiras, com dois pênaltis defendidos, Volpi mantém boa média.

No Brasileiro, por exemplo, liderou a melhor defesa da competição. Nos clássicos, sofreu seis gols em seis jogos, média que salta aos olhos em uma fase bastante difícil nos confrontos do São Paulo com os seus maiores rivais.

Ainda invicto em 2020, o goleiro de 29 anos tem contrato válido até o final de 2023 com o clube e tentará reescrever uma história que começou mal: a Libertadores da América. Depois de ser eliminado pelo Talleres-ARG, o Tricolor volta direto à fase de grupos e tenta o retomar o título que marcou a trajetória de Ceni e Zetti, os dois últimos grandes donos da camisa 1.

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