Ano novo, vida nova! Para o São Paulo Futebol Clube, ao menos, este é o lema para 2020. Sem erguer uma taça há sete temporadas, o clube do Morumbi espera ter uma equipe mais consistente, competitiva e vencedora. A aposta? Fernando Diniz! O treinador continuará no comando e tentará acabar com a terceira maior seca de títulos da história do Tricolor. 

O São Paulo não grita “é campeão” desde 2012, quando sagrou-se vencedor da Copa Sul-Americana de maneira inédita, diante do Tigre (Argentina), em partida que teve apenas 45 minutos. Desde então, a agremiação paulista “parou no tempo” e, de modo geral, ficou longe de voltar a ser protagonista no território nacional.

Por isso, a ambição dos dirigentes, comissão técnica, jogadores e torcedores é uma só: tirar a “zica” e triunfar em algum campeonato oficial, seja Libertadores, Brasileirão, Copa do Brasil ou até mesmo o Paulistão. Nenhum torneio será menosprezado ou deixado de lado.

A obsessão, como é o caso de todas equipes sul-americanas, não deixa de ser a Libertadores. A classificação na fase grupos para a principal competição do continente deu uma injeção de ânimo no São Paulo, motivando mais os torcedores e mudando o planejamento do presidente.

Pensando nesta próxima temporada, Leco desistiu da ideia de promover uma grande revolução, bancou Raí e Diniz em seus respectivos cargos e, mesmo que momentaneamente, interrompeu o ciclo vicioso. À frente do Tricolor desde outubro de 2015, o mandatário já trocou de treinadores 9 vezes, cedendo pouco tempo aos profissionais. 

A intenção, é deixar Diniz implantar a sua filosofia de jogo, baseada em um time com posse de bola, verticalidade e muita movimentação. O professor terá a sua primeira pré-temporada a partir de 06 de janeiro e tem como missão fazer os atletas se adaptarem o mais rápido possível.

O treinador, por outro lado, não tem a promessa de receber um elenco muito diferente do atual. Precisando vender atletas para não afundar no vermelho, o clube aposta na manutenção do caro plantel, que já possui nomes de peso, como Daniel Alves, Hernanes, Alexandre Pato e Pablo, além de outras boas peças.

O principal reforço da atual janela de transferências deverá ser Tiago Volpi, goleiro que está emprestado pelo Querétaro (México) e que será contratado em definitivo por R$ 21 milhões. 

Alguns jovens, no entanto, devem se despedir. Necessitando de verba para não se afundar em crise financeira, o Tricolor deverá vender Antony e Walce, joias reveladas em Cotia.

Desta forma, sem ver muitas “caras novas” e com um treinador de viés ofensivo, a torcida são-paulina espera acompanhar um grupo mais conectado, entrosado e com um modo de jogo que funcione bem. Caso a diretoria troque de ideia rapidamente e mantenha o “modus operandi” dos últimos anos, a probabilidade de cantar “o campeão voltou” será menor.

Jovem Pan