Silencioso no mercado de transferências em dezembro, como o Palmeiras, o São Paulo tem como estratégia contratar pouco e para posições específicas. O primeiro passo foi a manutenção. Daí a contratação em definitivo do goleiro Tiago Volpi: “Era fundamental manter o Volpi”, disse o zagueiro Bruno Alves, durante suas férias.

Uma parte do silêncio tem a ver com o diagnóstico de Fernando Diniz de que o São Paulo precisa de pouca coisa para ser competitivo em 2020. Segundo o presidente Leco, esta foi a definição do treinador no final da temporada.

De fato, o São Paulo tem abusado das mudanças de elenco, comissão técnica e diretoria de futebol. Em três momentos de 2019, o São Paulo foi estrela do mercado.

Quando contratou Pablo, há um ano, tirando-o do Athletico Paranaense por R$ 9 milhões. Quando ganhou a concorrência com o Palmeiras e assinou com Pato, o que até agora se confirma um equívoco. E ao trazer de volta ao Brasil o lateral-direito Daniel Alves.

Em tese, as grandes contratações já foram feitas em 2019. A receita deste ano é manutenção e mescla entre os mais experientes e os jovens vindos das divisões de base. O verbo manter serve, por enquanto, para Antony. Pelo menos até que faça sucesso no torneio Pré-Olímpico, pela seleção brasileira.

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