O São Paulo anunciou na véspera de Natal a contratação em definitivo de Tiago Volpi. A concretização da transação era aguardada ansiosamente por boa parte dos torcedores. Porém, a novela no mercado da bola só foi desenrolada no fim do ano por alguns motivos, segundo apurou o UOL Esporte. Os bastidores da negociação entre o Tricolor paulista e o Querétaro, que havia emprestado o goleiro para o time brasileiro, teve até a participação de um outro clube mexicano, o Tijuana.

Quando assinou o seu primeiro vínculo com a equipe do Morumbi para a temporada 2019, Volpi já havia definido as bases salariais e o tempo de um outro contrato, caso o São Paulo tivesse interesse na ampliação do acordo. O valor estipulado para a compra dos direitos, de US$ 5 milhões, também já estava acertado. Como o jogador agradou dentro de campo, a diretoria trabalhou para mantê-lo no país.

Disposto a ter as melhores condições na hora de assinar o acordo, o São Paulo esperou o melhor momento para negociar. Ciente de que o Querétaro iria ser adquirido pelo grupo Caliente, que também controla o Tijuana, e com a possibilidade de esperar até o fim deste ano para bater o martelo, a diretoria aguardou até o fim deste ano, quando o time mexicano sofreu alteração no seu comando.

O Tricolor paulista mantém um bom relacionamento com o Tijuana desde quando o clube participou da transferência de Juninho do Los Angeles Galaxy para o México, em dezembro de 2015. Formado nas categorias de base do São Paulo, o jogador defendeu o time mexicano até 2017, quando passou a jogar pelo Chicago Fire.

Para os integrantes do departamento de futebol, Volpi representa tudo o que se espera de em um atleta para vestir a camisa do São Paulo: liderança, seriedade, respeito à camisa, dedicação extrema nos treinos e personalidade forte. Além disso, o goleiro se mostrou identificado ao clube e recusou propostas durante a temporada 2019. O novo acordo com o São Paulo é válido até 2023.

UOL