O São Paulo decidiu romper o contrato de Jean, se possível por justa causa, depois que ele agrediu a esposa durante uma briga nos Estados Unidos – o goleiro ficou preso de quarta para quinta-feira e já está liberado para retornar ao Brasil, mas continuará respondendo a processo. O clube decidiu tomar uma atitude dura, evidenciada em nota oficial, para mostrar que não tolera violência contra a mulher de maneira alguma.
Desde janeiro, aliás, o São Paulo tem um acordo de cooperação assinado com a Prefeitura e é colaborador do Programa Tem Saída, criado para aumentar a oferta de emprego para mulheres vítimas de violência doméstica ou familiar. Entre as 23 empresas que se comprometeram a ajudar, também estão Corinthians e Palmeiras.
De acordo com dados cedidos ao LANCE! pela Prefeitura, o Tem Saída intermediou a contratação de 184 mulheres desde agosto de 2018. Não há a confirmação se alguma dessas contratações foi feita diretamente pelos clubes, mas eles ajudam na divulgação e buscando empresas parceiras que possam abrir postos de trabalho, segundo a nota enviada à reportagem (leia a íntegra no fim do texto).
Causas como essa são uma preocupação constante do São Paulo, que criou em março de 2018 um seguimento chamado “O SPFC Se Importa” para se posicionar em diferentes assuntos. Em relatório enviado a conselheiros recentemente, o clube explicou o projeto da seguinte forma:
“Identificação de causas sensíveis em relação às quais o SPFC, enquanto agente social, não pode permanecer passivo. Tem como objetivo voltar a ação social do clube para iniciativas que promovam impacto verdadeiro, ressaltando a importância de, muito mais do que propagandear causas e monetizar a solidariedade, conseguir mensurar, minimamente que seja, de qual maneira a ação do SPFC promoveu, efetivamente, transformação social”.
Confira a íntegra da nota da Prefeitura sobre o Programa Tem Saída e a participação dos clubes:
O Programa Tem Saída da Prefeitura de São Paulo intermediou de agosto de 2018 a dezembro de 2019 a contratação de 184 mulheres. Para serem atendidas, as vítimas de violência doméstica e familiar devem formalizar a denúncia contra o agressor no Tribunal de Justiça, Ministério Público ou Defensoria Pública. O documento permite que a mulher seja direcionada ao Cate – Centro de Apoio ao Trabalho e Empreendedorismo da Prefeitura de São Paulo para avaliação do perfil profissional e encaminhamento para processos seletivos junto às empresas parceiras da iniciativa. Os clubes de futebol Corinthians, Palmeiras e São Paulo também aderiram ao Tem Saída em janeiro de 2019 apoiando o programa na divulgação da temática do combate à violência contra a mulher e na busca por empresas parcerias que disponibilizem vagas. Até o momento, o programa conta com 23 empresas parcerias que disponibilizam vagas específicas para este público. O programa Tem Saída é realizado pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Ministério Público, Defensoria Pública, Tribunal de Justiça, OAB – SP e ONU Mulheres.
Lance!
https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2019/12/22/meia-atacante-do-sao-paulo-se-envolve-em-briga-com-feridos-em-casa-noturna-em-sertaozinho-sp.ghtml
Volto a dizer mais uma vez, como um clube que tem 180 milhões de déficit só nessa temporada vai se dar ao luxo de romper o contrato de um atleta e correr o risco de em algum momento esse jogador conseguir na justiça o valor de sua multa rescisória que não deve ser baixa? O que o Jean fez e indefensável, e eu não quero ver esse cara nunca mais nem pisando no meu amado clube, mais romper o contrato não pode ser nem cogitado, afasta o jogador avisa que nunca mais vai pisar no clube e vende/empresta pra um clube de mercado alternativo, e torcer pra conseguir ganhar uma grana com o jogador ou no máximo que jogue por outros clubes até o contrato acabar
Por mim ele voltava e seria o titular.
O que ele fez tem que pagar na justiça o SPFC não tem nada a ver com isso.
Até agora a esposa dele não deu parte aqui no Brasil na lei maria da penha, vai ser cômico pra não dizer trágico se o clube romper o contrato, e a mulher entrar em acordo com ele pra ter uma pensão bem gorda em troca do divórcio, e mais tarde ver ele assinar de graça com outro clube, e daqui alguns anos ser vendido por duas ou três vezes o valor que pagamos por ele.
Saudações tricolores a todos !!
Acompanho o blog a muito tempo , não comento muito , mas tem hora q vemos cada uma , então quer dizer se agredirem sua filha ou sua mãe fora do Brasil , isso não tem importância nenhuma , a agressão só vale dentro do Brasil , e cada uma viu !!
Acorda Brasil , vamos mudar esse país para melhor !!
Triste o que o SP ta passando, por desmandos de quem o governa. Parece que o fim disso num vai chegar nunca!!!!.
Arboleda, Jean e Helinho: coincidência, maldade ou falta de comando. Como pode acontecer situações tão irresponsáveis com profissionais da bola que vestem o manto sagrado. Só acontece no SPFC?
Qual a culpa do clube nisso? É período de férias, meu. Outro dia, teve um B.O. envolvendo o Ralf e eu não me lembro de ter havido tanta repercussão. Será que a torcida deles caiu matando em cima do cara oi da diretoria. No nosso caso só pode ter a ver com a fase do time em campo.
eu respondo: a culpa é contratar jogador problematico e nao educar jogador nas categorias de base! este grupo destruiu tudo e vai levar o clube a falencia, mas os corretores de jogadores enriquecerao!
Outro dia o Ralf do Corinthians bateu e atropelou um senhor na rua e deu em que? Nada
Ninguém criticou a diretoria do Corinthians só aqui que os problemas tomam uma proporção muito maior do que deveriam ter.
Se nego (jogador) tomar um pileque no bar, a culpa é do clube, rs
Quem comete um crime, não relacionado ao trabalho, deve perder até o emprego???
se o contrato de imagem for bem feito, pode cobrar do jogador, mas, com esta diretoria, nao acredito nisto…
Pois é isso não tem nada a ver, o juiz liberou o jogador e o São Paulo agora esta querendo dar uma de juiz.
Concordo com vc.
O São Paulo não é juiz. O jogador cometeu crime em sua vida privada e será penalizado judicialmente. Não cabe ao São Paulo puní-lo.
O São Paulo não pode entrar nessa de dar satisfação a grupos ideológicos. A falta da Fé tem levado a humanidade a uma degradação moral constante e hoje maioria das atitudes demonstradas do ponto de vista moral na verdade não é convicção moral, são respostas automáticas dadas por interesses e não pelo fato de defender o bem estar do próximo.
Vou ajuda esse mendigo aqui e gravar o vídeo pra que outros tenham esse exemplo, mais depois percebemos que ele gravou o vídeo pra viralizar na internet e conseguir muitas views.
O São Paulo para mostrar que realmente defende o ser humano independente da cor e sexo deveria aguardar o Jean terminar as férias e o retorno do jogador, chama-lo pra conversar. Convocar uma coletiva de impressa e deixar claro que o Clube vai apoiar a Justiça no pagamento da pena do Jean. Depois o atleta pediria desculpas publicas pra mulher que agrediu, pro filhos. Ele então começaria a treinar separado e aguardando o final da pena pra caso depois de uma avaliação do Clube ver se poderia ou não ser reintegrado ao elenco principal.
Justiça seria feita por parte da legislação e por parte do Clube seria uma demonstração pra sociedade (povo e torcedores) que são comprometidos de fato com o ser humano.
Para jogador alem da pena jurídica, fica treinando mais dois anos ou três separado seria pior ainda. Dessa seria um exemplo não só pro Jean como para todos os outros que estão no Clube ou pros que ainda virão.
O setor jurídico do São Paulo poderia colocar uma clausula nos novos contratos onde especificaria de forma simples e detalhada que em caso do jogador for o causador de prejuízos a imagem do Clube, teria o salario reduzido pela metade até que o mesmo pagasse a pena.