Recentemente, me perguntaram por que a Diretoria não contratou técnicos TOPs desde que Leco assumiu.

Por isso, Diniz ficou e a sequência lógica você entende abaixo:

A razão é muito óbvia: ele, Raí, Pássaro e demais integrantes desta gestão, não querem um cara que consiga se impor e recuse nomes, coloque suas preferências e que exija condições. Eles querem nomes que se submetam às suas premissas.

Podemos notar que o primeiro nome da gestão Leco foi Bauza. Sabe o que aconteceu? Ele não queria qualquer jogador e começou a recusar nomes. Quando Leco trouxe à sua revelia Kieza, ele insistiu em Calleri e ligou ele mesmo para o jogador entrando no negócio e conseguindo a vinda do argentino.

Kieza não ficou nem 30 dias no São Paulo levando a um dos negócios mais suspeitos que já vimos, mais que do Iago Maidana. Um negócio que gerou comissões altíssimas e o jogador fora liberado para o Vitória.

O time do São Paulo contratou a pedido de Bauza, Mena para a lateral esquerda, Calleri para o ataque e Maicon para a defesa. Estes foram os reforços pedidos por Patón que não aceitou baciada e jogadores porcarias oferecidos.

O time de Bauza na Libertadores era este abaixo pois ele brecou negócios ridículos oferecidos:

Goleiros: Renan Ribeiro e Léo
Laterais: Bruno, Mena, Caramelo e Matheus Reis
Zagueiros: Maicon, Rodrigo Caio, Lucão e Lyanco
Volantes: Thiago Mendes, Hudson e Wesley
Meias: Paulo Henrique Ganso, Michel Bastos e Lucas Fernandes
Atacantes: Alan Kardec, Kelvin, Centurión e Wilder

Notem, um time formado de remanescentes de 2015 e apenas 3 reforços que ELE pediu.

Já após sua saída, com Ricardo Gomes, começou a farra: Jean Carlos e Robson da Série B e quase Getterson, que não veio por protestos da torcida.

Em 2017, chegou Ceni que também como Bauza, fez suas imposições. Contratou quem quis e não quem te colocavam. A ruptura se deu quando começaram a vender David Neres e outros nomes dos quais Ceni não concordou, o time caiu de produção e ele foi demitido.

Eis que chegou Dorival Jr e no desespero, o São Paulo começou a contratar nomes como Hernanes, Marcos Guilherme e Arboleda visando uma recuperação no final de ano mas já sem muita escapatória.

Em 2018, começou com Dorival e contratando quem ele não pediu. Nomes foram impostos como Diego Souza, Nenê, Trellez, Valdivia, Jean…a história já sabemos onde terminou e Dorival foi demitido.

Veio Aguirre que pediu apenas 2 nomes: Everton e Rojas. Ambos chegaram e ele nos levou à liderança do Brasileiro com a base e estes 2 nomes. Na perda de Militão e com as lesões o time caiu e ele foi demitido. Everton Felipe e Bruno Peres foram contratados por Raí e foram inúteis. Gerou nova crise e anunciou Jardine que iniciou 2019 aceitando qualquer um da direção.

De Willian Farias, Biro Biro a Léo Pelé, Jardine viu o São Paulo contratando sem ele nem ser consultado. Pablo e Hernanes sendo as exceções.

Na sequência, Cuca chegou e começou a exigir: Tchê Tchê, Roger Guedes, centroavante alto e forte, zagueiro alto, Adriano para a lateral. Chegou apenas Tchê Tchê e lhe entubaram Raniel que não foi o nome pedido. Lembrando que Cuca não queria Pato.

Veio então Diniz, que já adotou discurso de manter o grupo, recuperar jogadores e contratar pouco assumindo vendas necessárias. Ou seja, mais um a ser vaca de presépio.

E o que temos de constatação ao fim do ano? Só tem R$ 21,5 milhões a investir em 2020 contando com Volpi e Igor Vinicius. Ou seja, sobram pouco mais de R$ 9 mi.

O que será feito com R$ 9 mi se investindo quase R$ 100 mi os caras não fizeram um time forte?

Acham que Sampaoli que cospe fogo e desafiou o presidente do Santos, Osorio (que desafiou Aidar), um Luxemburgo que fala a verdade na imprensa, um Renato Gaúcho que vomita a verdade seriam contratados?

Fica claro que eles não querem obstáculos e alguém que lhes diga o que e como fazer e sim, que eles querem fazer o que querem, do jeito que querem não importando o treinador e já sabemos o fim da história. Na gestão Leco, que Pássaro está desde Ataíde, Gustavo Oliveira, passando por Pinotti, agora Raí. É o jeito de agir e trabalhar. Um modus operandi do fracasso.

E os resultados são essa vergonha que vemos em um looping sem alteração, com técnicos seja o estilo que forem.

Técnico TOP? Medalhão? Acho que não.

Vamos de Diniz mesmo…

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