O Conselho de Administração do São Paulo anexou propostas substitutivas e aprovou o encaminhamento da previsão orçamentária de 2020 para o Conselho Deliberativo do clube. Segundo apurou o UOL Esporte, o documento foca a redução de 50% do endividamento bancário, que representa cerca de R$ 100 milhões. Com as alterações, a expectativa é de se atingir um superávit dez vezes superior ao esperado inicialmente.

O presidente do clube, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, em um primeiro momento se mostrou desconfortável com a situação – por ter a peça produzida pelo departamento financeiro vetada. No fim do processo, que iniciou com o pedido de uma reunião extraordinária (feito por Adílson Martins, José Eduardo Mesquita Pimenta, Júlio Casares e Sílvio Médici), houve concordância até do vice Roberto Natel, que é opositor declarado de Leco.

Tal performance pode ser atingida com um corte drástico de despesas. Outro detalhe importante foi que a responsabilidade de obter receitas para arcar com parte do custo de Daniel Alves foi passada para o departamento de futebol, que vai ser cobrado pelo Conselho de Administração. A partir de agora, a ideia é ter ainda mais critério na hora de se fazer contrações e de investir.

Mês a mês, o trabalho das diretorias deverá ser acompanhado para ver se previsão orçamentária está sendo cumprida. O Conselho de Administração deve criar uma comissão, com três pessoas, para desempenhar tal função. Toda receita nova deverá ser diretamente encaminhada para a amortização da dívida. Em 2020, também o São Paulo terá normas de compliance.

UOL