Em reunião realizada hoje (2) à noite, no Morumbi, o Conselho de Administração do São Paulo vetou a previsão orçamentária apresentada para 2020. Integrantes do órgão fizeram ponderações de detalhes que precisam ser alterados e apresentaram algumas propostas de mudanças. Até o fim desta semana, uma nova peça deve ser produzida já com as devidas trocas para que seja enviada ao Conselho Deliberativo, que vai discutir o assunto na próxima reunião.

Essa é mais uma questão da política interna que o presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, precisa resolver. O dirigente também tem sido bastante pressionado para promover uma reformulação no departamento de futebol. Há uma movimentação interna para que o executivo, Raí, seja substituído por um conselheiro neste processo.

Aliás, o campeão mundial de 1992 e seu braço direito, o gerente executivo Alexandre Pássaro, também estiveram presentes na reunião desta noite. Em alto nível, a dupla foi questionada sobre contratações e processos do departamento.

O Tricolor ainda prevê para o futebol profissional uma diminuição do custo de salários, encargos e direito de imagem, e contratados para o exercício de R$ 26,8 milhões em 2020. Já para 2021, a meta é de obter 25,6 milhões de euros (R$ 117,76 milhões) com a saída de jogadores. Vale ressaltar que a partir de 2021 Leco não será mais o presidente. Afinal, no fim no ano que vem será realizado o pleito e, de acordo com o estatuto, não é permitida a reeleição.

Internamente, o vazamento de documentos do São Paulo tem chamado a atenção. Recentemente, um suposto hacker chegou a entrar em contato com conselheiros para tentar um acordo para não liberar arquivos que teria em posse. O clube incluiu estes e-mails em inquérito policial aberto em 2017.

UOL