A cobrança  do São Paulo que fez o clube brasileiro ir à Fifa contra o River Plate por causa da venda de Lucas Pratto totaliza neste momento 4,5 milhões de euros (cerca de R$ 21 milhões). Como mostrou a coluna De Primeira, do UOL Esporte, a diretoria tricolor decidiu em setembro recorrer à federação internacional por causa do atraso em uma parcela de 2 milhões de euros (cerca de R$ 9,08 milhões pela cotação da época). Porém, outra prestação nesse valor venceu. Os 500 mil euros (R$ 2.342.550,00) restantes são referentes a multas e juros, de acordo com a argumentação da direção são-paulina na cobrança.

Caso a Fifa tome decisão favorável ao clube do Morumbi, o River pode ser receber punições que incluem multa, proibição de registros de novos jogadores por determinado período e, em casos extremos, rebaixamento. A sentença da Fifa pode ser alvo de apelação no CAS (Corte Arbitral do Esporte).

De acordo com o balanço do São Paulo referente a 2018, Pratto foi vendido por R$ 49.542.000. Porém houve gasto de R$ 3.561.000 com pagamento de comissão e mais R$ 1.331.000 relativo à divisão de direitos econômicos.

Criticada por fazer uma série de empréstimos bancários em 2019, a diretoria são-paulina coloca entre as justificativas para essa medida a inadimplência de agremiações que adquiriram jogadores do São Paulo e não pagaram em dia, o que afirma ser o caso do River Plate.

UOL