Fernando Diniz e Daniel Alves já estão entre os alvos preferidos de torcedores do São Paulo. Porque a expectativa era alta e resultado, até agora, pífio.

Diniz é sempre reverenciado como um técnico de idéias diferentes, com esquemas que fogem ao óbvio e privilegiam posse de bola e alto número de finalizações.

O problema é que estas ideias não têm a consistência para se transformarem em vitórias, o objetivo perseguido a todo momento pelos gigantes.

Entretanto, é difícil projetar no treinador a demanda por um sucesso que não vem há uma década pelos lados do Morumbi. E nem mesmo a presença de Daniel Alves, o jogador com o maior número de títulos na história do futebol, parece capaz de alterar este retrato cada vez mais envelhecido.

E no meio disso tudo ainda há mais dois personagens centrais: a torcida, que já não sabe mais nem a quem endereçar os protestos – na derrota para o Athletico, até Hernanes foi ofendido -, e a diretoria do São Paulo, hoje liderada por um presidente que pouco dá as caras e ídolos do passado que ocupam posições de muito prestígio, mas de pouco resultado.

Ao contrário de outros anos, o Tricolor não correu nenhum risco de rebaixamento. Parece ser a única (e discutível) razão para celebrar.

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