Desde 2015, com a aposentadoria de Rogério Ceni, o São Paulo não tem um goleiro confiável.

Ele só chegou no final de 2018, Tiago Volpi.

O clube vinha tentando o goleiro desde 2016.

Pagou 500 mil dólares, cerca de R$ 2 milhões, ao Querétaro.

Os mexicanos foram espertos.

Aceitaram o empréstimo porque o contrato do goleiro venceria no meio deste ano. E eles cederam desde que o compromisso de Volpi fosse prorrogado até julho de 2022.

O São Paulo exigiu que o passe fosse fixado.

E ele foi.

5 milhões de dólares, cerca de R$ 20,5 milhões, à vista.

O empréstimo termina em dezembro.

Desde julho, o São Paulo busca uma redução no preço.

O Querétaro não aceita.

Porque quer o goleiro de volta.

A direção do clube paulista está satisfeita com o desempenho do goleiro.

Mas ele fará 29 anos em 19 de dezembro.

Se o investimento alto por um goleiro for feito, não haverá retorno financeiro.

Ninguém pagará os mesmos R$ 20 milhões.

Daí o impasse do inseguro Leco.

Ele incumbiu Raí e Alexandre Pássaro de diminuir o preço já acordado.

Os mexicanos estão muito resistentes.

Volpi sabe da negociação.

Não quer se meter.

Mas ele pretende ficar no São Paulo.

Desde que receba um aumento salarial.

Representantes de clubes brasileiros estão acompanhando de perto a negociação.

Volpi foi muito bem no Morumbi.

É um nome em alta.

https://esportes.r7.com/prisma/cosme-rimoli/sao-paulo-insiste-em-reducao-de-preco-e-arrisca-perder-volpi-23102019