Fernando Diniz foi o escolhido pelo São Paulo para substituir Cuca, demitido após a derrota para o Goiás, no Morumbi. O treinador foi anunciado no dia 26 de setembro e já comandou o Tricolor em quatro partidas. Apesar do pouco tempo de trabalho, o técnico já começou a dar uma nova cara à equipe do Morumbi.
O principal pilar do modelo de jogo de Fernando Diniz é a posse de bola. O treinador acredita que ter a bola afasta o adversário do gol defendido por Tiago Volpi, além de facilitar a criação de jogadas. Portanto, sob o comando do técnico, o Tricolor opta por construir suas jogadas com toques curtos desde trás, tendo a participação direta dos zagueiros e do goleiro.
Volpi, inclusive, aumentou consideravelmente o números de passes nas últimas partidas. Contra o Corinthians, por exemplo, o goleiro passou 26 vezes para os seus companheiros. A ideia é ter um jogador a mais como opção para receber a bola, aumentando a superioridade numérica.
Quando o São Paulo tem a bola, Luan é orientado a se posicionar entre os dois zagueiros, o que garante maior liberdade aos laterais no ataque. Além disso, a equipe ganha um jogador a mais na linha defensiva para rodar a bola até encontrar um companheiro livre mais à frente, dando continuidade à jogada.
Com os desfalques excessivos, Diniz está escalando Tchê Tchê pelas beiradas, fechando um dos lados no momento defensivo. No ataque, o meio-campista tem liberdade para circular pela intermediária, se aproximando do setor onde a bola está e sendo uma opção a mais para receber o passe.
Aliás, com Diniz, o time não é posicional. Ou seja, o modelo de jogo do treinador busca muita movimentação, principalmente dos jogadores de frente. Dessa forma, os atletas têm liberdade para se deslocaram, não guardando posição. A ideia é deixar o time menos estático e confundir a marcação adversária.
No entanto, a equipe ainda tem dificuldade para executar essas movimentações de maneira natural. Ou seja, é comum que o time fique desorganizado, com muitos jogadores aglomerados em uma faixa pouca produtiva do campo e nenhum atleta aberto do outro lado, dando amplitude. Além disso, a posse de bola muitas vezes passa a ser estéril e pouco produtiva, sem verticalidade. Portanto, o São Paulo ainda tem dificuldade para criar chances de gol, apesar de ter mais volume de jogo.Outro aspecto que Diniz ainda busca melhorar é a pressão após a perda da bola. Para ter mais posse, a equipe precisa ser eficiente na recuperação, evitando que o adversário consiga sair jogando com facilidade. Por conta da dificuldade da execução da pressão e do desgaste físico do final da temporada, o time ainda não consegue sufocar o adversário logo depois de perder a bola.
Até o momento, Diniz tem duas vitórias, dois empates e uma derrota à frente do Tricolor, com três gols marcados e dois sofridos. O São Paulo é o atual quinto colocado do Campeonato Brasileiro, com 43 pontos somados. Na próxima rodada, o Tricolor enfrenta o Avaí, no domingo, às 16h.
Gazeta Esportiva
Por enquanto a grande novidade que vejo é os jogadores de ataque e meio se enfiando na defesa adversária e os zagueiros junto com o Luan tendo que armar o time….
Quase sempre não conseguem e voltam a bola para o goleiro…
Ou seja, posse de bola inútil até agora!!!
E o pior em campo ultimamente tem sido o Hernanes que se esconde na hora que armar o time e não marca ninguém na hora de defender…
Pablo, Juanfran, Rojas, Toró, Everton e Reinaldo fora do jogo, contusões e suspensão eu iria contra o Avai de:
Volpi
Dani Alves
Bruno Alves
Arboleda
Liziero
Luan
Hernanes
Igor Gomes
Antony
Raniel
Pato
Ainda não consigo entender Tchê Tchê como titular do Diniz assim como era do Cuca.
Não acho que Hernanes tem sido o pior em campo , contra o Corinthians distribuiu bons passes inclusive o do pênalti sofrido pelo Vitor Bueno, Tchê Tchê sim na minha opinião não tem justificado a titularidade.
Está triste ver o Hernanes em campo. Parece que sofre, seu jogo nao flui, erra quase tudo que tenta.
Não tem tanto tempo assim da sua última e brilhante passagem. Não creio que seja apenas o fator idade. Muitos já passaram dessa idade jogando o fino. Pode ser algo emocional tbm, como já foi ventilado por ai. Seu físico tbm esta diferente, parece durão e excessivamente forte.
Mas ainda tenho esperanças de ver ao menos um Hernanes proximo ao de 17.
Acho que falta intensidade do meio pra frente, existe muito toque horizontal e inversão de jogo, que as vezes da cansasso de ver. Acho que com Osório e Ceni, tinha um estilo Klopp de intensidade e pressão na saída de bola adversária; talvez o meio de campo mais técnico e condutor de bola atrapalhe o dinamismo na frente.
O SPFC com a bola no pé é lento, com excessivos toques inúteis e pouco criativo. Essas saídas com o goleiro em passes curtos dá uma falsa impressão de controle quando na verdade não muda absolutamente nada no contexto geral.
O time só vai evoluir quando aprender a trabalhar rápido com a bola e qdo os jogadores aprenderem a atacar em blocos.
Alias hoje eu espero não ver o Hernanes no time titular. Se isso acontecer vai mostrar que o Diniz busca o melhor pro time e não está refém dos líderes do elenco. O profeta precisa melhorar e talvez contribua mais entrando no segundo tempo com o adversário mais cansado.
O que atrapalha a pressão após perda de bola é, em parte, a preparação física geral, que está devendo, e em parte, o perfil e idade dos jogadores escalados. Com Hernanes, da forma como vem jogando, Daniel Alves e Pato, que volta de lesão e não tem muito o perfil, o time perde potência apesar de ganhar em técnica.
Acho que no momento, pelo menos um deles deve sair para a entrada do Igor Gomes no meio, já ajudaria bastante.