Em entrevista exclusiva ao GloboEsporte.com, Vitor Bueno que vem se destacando na equipe do São Paulo e com a chegada do técnico Fernando Diniz, começou a disputar diretamente a vaga com Antony. O meia vem ganhando espaço pouco a pouco com sua força de vontade e falou sobre o seu atual momento no Tricolor.

“Estou me sentindo bem. Ele (Fernando Diniz) vem me passando confiança e dando moral, colocando na posição em que gosto de jogar. Estou buscando meu espaço, quero estar entre os 11. Só entrar uma vez ou outra isso para mim não é bom. Meu objetivo é estar entre os 11. Estou buscando isso junto com meus companheiros e respeitando o espaço de cada um. Acho que é assim que tem de ser para encontrar um grupo qualificado e estar todo mundo à disposição”.

Em relação a posição que mais lhe agrada jogar, preferencialmente a opção é como ponta de formais aberta. Lembrando que em quatro jogos que esteve em campo, três como reserva e um como titular.

“Porque para começar não pego a bola de costas. Indo buscar o passe até o lateral ou no volante eu encontro o jogo inteiro de frente. É o que gosto: achar um passe, infiltrar, entrar na área, fazer uma jogada de explosão e driblar alguém. O Diniz me dá liberdade para ir para dentro, posição onde sempre joguei, de meia. Mas acabei me adaptando aberto quando fui para o Santos e gostei. Então é a posição que mais gosto de jogar”.

Vitor Bueno relembrou quando pelo Santos enfrentou o Audax, time então comandado por Fernando Diniz e falou que o treinador sempre honrou sua filosofia de trabalho, não abandonando seus princípios até os dias de hoje.

“O Diniz desde quando começou mesmo em times menores não abriu mão da filosofia de trabalho. Joguei contra ele no Audax. Nós até fomos campeões em cima deles, mas nos dois jogos eles jogaram bem melhor do que nós. Tiveram bem mais posse de bola. Então é legal você ver que ele ficou com essa filosofia até hoje. Já se passaram quase quatro anos e ele segue com essa filosofia. Cada treinador tem a sua e respeito muito, mas esse é um jogo que todo jogador técnico gosta dessa filosofia, porque você fica bastante com a bola, para criar jogadas e chances. Para o jogador isso é uma maravilha”.

O meia-atacante que está emprestado pelo Santos até dezembro de 2020, falou sobre seu objetivo para o futuro e afirma que deseja permanecer no São Paulo.

“Temos um ano e três meses para o fim do contrato, mas é claro que sonho com isso. Meu grande objetivo é permanecer aqui. Aumentar o meu nível e o do São Paulo também. Conquistar títulos e quem sabe eles exercerem essa opção de compra. Vim para isso e estou trabalhando para que aconteça tudo da melhor forma possível para mim e para o São Paulo”.

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