O técnico Fernando Diniz se aprofundou na questão da formação de jogadores no Brasil para tentar explicar a disparidade entre o futebol atual apresentado por aqui em relação à Europa.
Em entrevista ao programa Bolívia Talk Show, do canal Desimpedidos, o novo treinador do São Paulo citou problemas graves nas divisões de base, como a visão do jovem como apenas um produto para o clube, para mostrar seu ponto de vista.
“O erro que a gente cometeu foi beber da fonte do europeu achando que ia resolver o problema do brasileiro. Tem que ser uma coisa mais pensada. Como aproveitar melhor a característica dos nossos jogadores e do nosso povo?”, iniciou o pensamento o treinador.
“O jogador, em sua maioria, vem de classe social mais baixa e de lares desestruturados, sem pai, sem mãe, às vezes sem nenhum dos dois. Muitos deles saem de casa com 13 anos. Em vez de formar pessoas, (o clube) forma apenas o jogador, o produto. Deforma a personalidade. Jamais deixaria meu filho com 13 anos morar fora do estado para transferir a educação dele para um clube de futebol. Primeiro como pai, segundo porque o clube não está interessado no meu filho, mas sim em um produto.”
Contratado pelo São Paulo para a vaga que era de Cuca, que pediu demissão após derrota para o Goiás, Diniz estreou com empate por 0 a 0 com o Flamengo, no Maracanã, no último dia 28 de setembro.
Além de São Paulo e Fluminense, Diniz acumula ainda passagens por Athletico Paranaense, Audax, Oeste, Paraná Clube, Botafogo-SP, Paulista e Votoraty.
Torcedores.com
Brasil precisa de treinadores de futebol, chega de enganadores… FD parece ser um dos poucos.
A grande maioria está ultrapassada, em busca de resultados para se manterem nos seus cargos.
Chega de Cuca, Adilson Batista, Osvaldo Oliveira, Carile, Abel e uma centena de enganadores.
Fico feliz pelo FD no SPFC, quem sabe uma nova era surgindo. Sua presença me lembra do pouco aclamado Cilinho, que montou um timaço para nós…
Penso igual.
Ele pode liderar um projeto de médio e longo prazo, incluindo a efetiva integração e padronização das categorias de base com o profissional, implantando uma filosofia de jogo, desde a iniciação da molecada em Cotia.
O SP deveria se valer desse momento e reestruturar todo o departamento de futebol, pensando sim, na vinda de um coordenador geral para liderar esse movimento, entendo que o Paulo Autuori, seria muito bem vindo pra essa função, aproveitando para reestruturar todo o nosso futebol.
Recriar uma comissão técnica permanente, englobando as equipes multidisciplinares relacionadas a parte médica e física.
Comissões técnicas integradas, as da base, lá no CFA de Cotia, e a do profissional, no CT da Barra Funda, sob uma mesma coordenação e comando.
Em três ou cinco anos, retomaríamos o vanguardismo de outrora.
Tem faltado competência e capacidade de gestão, vontade política, também.
Da mesma forma que os treinadores brasileiros, a grande maioria quando não a totalidade deles, estão todos ultrapassados, verdadeiros jurássicos, os dirigentes do nosso SP, vivem como anciãos desocupados, pendurados em cargos bem remunerados e nos penduricalhos que os cargos diretivos e as funções de conselheiros, lhes conferem.
Daí, a certeza que o que nos salvaria, seria sim, a transformação em clube empresa, e a imediata adoção de governança corporativa e gestão profissionalizada, verdadeiras e efetivas.
Carlos Takei sempre um “LORD” em suas argumentações. Suas colocações foram extremamente sensatas. Penso igualzinho ao que o Marcio escreveu e o Carlos ponderou: FD me parece ser um cara muito do bem, com total condições de implantar uma filosofia futebolística de singular qualidade em nosso time. Se houver a reestruturação, será algo fantástico. Abs irmãos!!! #VamoSPFC
Que a filosofia do FD vire padrão de gerações no tricolor, uma pena é que essa gente nefasta acabou com o clube e a esperança do torcedor, estamos sem paciência, na sede por títulos e as vezes até nos contentamos por jogar gambaticamente em troca de 3 pontos.
Então marciotricolor, eu ainda fico com muito receio depois do que aconteceu com o Jardine. Ele era o técnico multicampeão da base que mostrava ser uma grande promessa. Muito torcedores tricolores pediram por ele, inclusive eu. Teve tempo de preparar um time na pré-temporada e passamos o maior vexame da história sendo eliminado pelo poderoso Talleres. São muitas frustrações acumuladas ao longo dos anos, que os torcedores até se esquecem. Acho que pegar um time no meio da disputa de um campeonato tem que ser alguém que foque nos resultados, não é hora de tentar implantar um estilo novo de jogo com jogos de quarta e domingo nessa altura. Por isso fica minha torcida para nosso Tri-Mundial, mas se os resultados não vierem a estratégia do saudosíssimo Leco vai ter dado certo ….. a cortina de fumaça dele já estará montada.
Ah, mas base é diferente… E mesmo assim o FD já tem certa bagagem…
Fica a torcida, mesmo pq, não tem coisa boa no mercado.
Bacana entrevista, mas acredito que ele nao tinha assumido o SP ainda…. treinador atualizado, com novos conceitos, dna de futebol ofensivo, a cara do SP ! Diferente de muitos treinadores que estão primeiramente em não tomar gols, jogo feio de assistir, jogo amarrado. Espero que tenha sorte no clube e nos traga muitas alegrias.
Ele disse que gosta muito do Ganso, e levaria para um futuro clube de trabalho. Vcs acham que o Ganso daria certo nesse time ?
Fernando Diniz sempre foi um cara com ideias e sem material humano. Agora tem as ideias e material humano. Se não conseguir avançar na carreira agora será dificil vender essa ideia de “treinador diferente” pra outros clubes grandes. Pro sucesso dele espero que a diretoria não atrapalhe.
Eu acho que todo o contexto (torcida, imprensa, jogadores, dirigentes, politica de clube) que envolve o futebol acaba impactando na qualidade que vemos no futebol nos últimos tempos.
Vamos ser sinceros, se não vencer 3 jogos a torcida já começa a reclamar, o jogador na reserva ou em má fase já joga a culpa na estilo de jogo, o dirigente já é cornetado….então o técnico vai no mais garantido, jogar pelo resultado que lhe dará estabilidade e folego no emprego. O Diniz pode ter até boas ideias, mas não adianta o resultado vai determinar o seu futuro, ou vcs acham que jogando bonito e não ir para a Libertadores, nós (torcida) ficaremos felizes?
Ele só vai poder implantar algo se nestes dois próximos meses tiver resultados, que coloquem o SPFC na pré, ou na libertadores, infelizmente é assim.
O Fernando Diniz tem um ótimo conceito de futebol mas sem resultados não adianta, só nos resta torcer e muito para que dê certo.
Venho falando desde ano passado precisamos de resultados e títulos nem que for um Paulista, uma Copa do Brasil ou Sulamericana. Depois de conquistar algo podemos sonhar com conquistas maiores novamente, precisamos começar um novo ciclo.
Iron Maiden promete ser épico
Up the irons!!
Torço muito pelo seu sucesso. Tomara que seja um divisor de águas
Acho que na Europa todos sabem o problema do futebol no Brasil menos nossos técnicos, jogadores, dirigentes, mídia especializada e alguns torcedores. Há muito deixamos de ser o país do futebol.
https://www.uol.com.br/esporte/futebol/ultimas-noticias/2019/10/04/ele-perdeu-o-mundial-para-spfc-e-cre-que-futebol-brasileiro-precisa-evoluir.htm
Só os top!
Sensacional a entrevista ….. todo mundo fala do Pepe esse cara pensa igual ao espanhol … valoriza e capacita cada vez mais seus comandados. Telê era assim, pensava no todo e não apenas no momento e oxa-lá esse rapaz resgate o nosso DNA, torço muito por você Diniz e estou ansioso para o jogão de amanhã.
Só te peço que olhe para a nossa base com carinho e ensine nossa prata da casa a ter e sentir o que é SPFC, o que é vestir esse manto e combater com nosso DNA e nossa tradição.
Coloque o Igor Gomes pois esse garoto é ótimo jogador e ele conhece o que é SPFC, se percebe quando ele entra em campo e pega na bola, quando entra sempre é objetivo e ao menos 02 ou três chutes ele tenta.
Deus te ilumine Diniz, não vejo a hora de ver o time amanhã tenho certeza que será um jogão pois serão 2 equipes jogando no tudo ou nada, com intensidade e vontade … e poderemos estar presenciando um momento histórico no quesito filosofia de jogo.