O técnico Cuca usou o Barcelona de exemplo para explicar a cautela que vem tendo com os jovens jogadores do São Paulo.
“O planejamento era mexer com os jovens, temos aproveitado eles. Eu estava falando com o Daniel Alves, ele me contou que, no Barça, o Xavi, Busquets e Iniesta começaram a jogar com 23 anos. Eles ficaram maturando para ter conhecimento. Hoje, jogador com 19 anos, se não está jogando, já fica todo mundo assim. Esse tempo tem que existir. Não quer dizer que todos tenham que atingir titularidade no primeiro ano, como Walce e Gabriel Sara, estamos trabalhando ao longo desse tempo”, explicou o treinador em entrevista à ESPN Brasil.
Cuca ainda citou Igor Gomes como exemplo. O meia teve bom desempenho no Campeonato Paulista, mas acabou perdendo espaço entre os titulares no Campeonato Brasileiro. “O Igor entra no encaixe do Helinho e Walce, que são jogadores que subiram agora, jogaram algumas partidas, e é natural ter uma queda. Tem que ter paciência. Ele jogou contra o Fluminense, deu um passe que depois saiu um pênalti, não é porque subiram que no primeiro ano já tem que ser titular se não, não serve e tem que ser emprestado.
Com a chegada de outros jogadores, eles vão crescer muito mais”, disse o técnico.
UOL
0 x 2 hoje!
Vitória hoje fundamental se realmente quisermos ser campeões ,os times que disputarão o título dificilmente perderão pontos pro Vasco. O placar pra mim é secundário, quero os três pontos.
Concordo com Daniel Alves, jogadores quando chegam ao profissional tem maturação diferentes, uns tem rápida adaptação e crescem, outros mesmo com muito talento, não encontram o equilíbrio técnico e físico, exigidos no futebol profissional.
O São Paulo precisa preparar melhor seus jovens jogadores principalmente quando sobem aos profissionais. Na base parecem futuros craques mas quando chegam os profissionais não vingam, se pelo menos de 2 a 3 jogadores que sobem por ano conseguissem se firmar nos profissionais teríamos um elenco com uma identificação maior com o clube durante anos.
Acho que deve se passar o seguinte: a questão nem é o time, a não ser que o cara seja muito humilde e ainda assim não entre na conversa de outros, o moleque ou mesmo adulto de 20 anos não quer continuar recebendo menos do que provavelmente ganharia em qualquer outro centro pagando em Euro. O cara no Barcelona, reserva do reserva, time B ou emprestado a um Granada da vida, aceita de boa, pois afinal onde mais poderia estar além da Europa… No Brasil, ganhando em real; entrando nos jogos, mesmo de maior importância ou finais, pouco importa, ou é o destaque, titularidade e topo da folha de pagamento e ainda assim não dá, quer sair. Acho que é cultura, mesmo. E raramente vai acontecer de agora em diante.