São Paulo é um eterno time em contrução, e enquanto for, dificilmente brigará por algo grande.

O elenco precisa de sequência.

As contantes trocas no comando técnico somado a jogadores que ficam pouco tempo transformaram o Tricolor em um time sem identidade.

Do atual elenco apenas 5 atletas já fizeram mais de 100 partidas com a camisa Tricolor:

  • Hernanes, em 3 passagens
  • Hudson, longe de ser uma unanimidade
  • Reinaldo, outro bastante contestado
  • Pato, que acaba de retornar ao clube
  • Jucilei, reserva na atual temporada.

Arboleda deve ser o próximo a atingir a marca, Bruno Alves talvez no próximo ano.

A dupla de zaga é exemplo para os demais setores, são bons, se destacaram, mas só melhoraram com entrosamento. O tempo forjou a dupla.

Nenhum treinador durou 50 jogos desde a passagem de Muricy, entre 2013 e 2015.

Bauza e Aguirre foram os que mais se aproximaram da marca.

Coincidência ou não, foram os melhores trabalhos nos últimos anos, uma semifinal de Libertadores e uma disputa de título Brasileiro.

Manutenção é a palavra. São Paulo precisa de um time base, uma espinha dorsal, que sustente o todo. Não dá para trocar um time inteiro a cada 6 meses, não dá para ter identificação com jogadores que não ficam nem 1 temporada inteira no clube.
Manutenção de elenco e treinador. Sequência de trabalho.

São 19 treinadores em 10 anos. 19 comissões, com filosofias distintas. O criativo Osório, o retranqueiro Bauza, o reativo Aguirre, a novidade Ceni.

Mas e o padrão? E o estilo São Paulo? Se perdeu em algum lugar.

Renato Souza