Depois de conduzir o São Paulo à final do Campeonato Paulista, o “Trem-bala de Cotia” deu as caras novamente, agora na abertura do Campeonato Brasileiro. Ontem, o Tricolor estreou na Série A vencendo o Botafogo por 2 a 0. A torcida, que foi ao Morumbi para ver a estreia de Alexandre Pato, comemorou muito mais o surgimento de outra promessa da base: Toró.

O atacante de 19 anos estreou como profissional substituindo justamente Pato, a quem considera um ídolo, e ficou perto de marcar um golaço logo em sua primeira participação. Uma arrancada impressionante pela esquerda, drible em dois marcadores e chute perigoso para Gatito Fernández.

A torcida, cada vez mais disposta a abraçar quem sai de Cotia, já colocou Toró na lista de queridinhos e gritou o nome do garoto natural de Belém de São Francisco, em Pernambuco. Apareceu mais um vagão para o trem-bala, que já tinha Luan, Liziero, Antony e Igor Gomes nos braços dos torcedores.

Toró é andarilho do futebol e quase deixou o São Paulo

A vida no interior pernambucano exigiu muita persistência de Toró. Ele demorou para consolidar a carreira em categorias de base, rodou por clubes pequenos do Nordeste, chegou a tentar a sorte no ASA, no Vitória, quase desistiu, mas conseguiu chegar ao futebol paulista há quase quatro anos. No Comercial de Salto, sofria com a saudade da família e ainda precisou encarar um assalto aos materiais esportivos do clube.

Tudo mudou quando o Primavera, de Indaiatuba, o contratou. Foi o passo definitivo para seguir no futebol. Toró rapidamente se firmou na equipe paulista, conseguiu ser um dos artilheiros da Copa São Paulo de 2017 e encantou o São Paulo. O Tricolor apostou alto e viu o atacante ser essencial nas conquistas recentes do sub-20, na Copa RS, nas Copa do Brasil e na Supercopa do Brasil.

Tudo mudou quando o Primavera, de Indaiatuba, o contratou. Foi o passo definitivo para seguir no futebol. Toró rapidamente se firmou na equipe paulista, conseguiu ser um dos artilheiros da Copa São Paulo de 2017 e encantou o São Paulo. O Tricolor apostou alto e viu o atacante ser essencial nas conquistas recentes do sub-20, na Copa RS, nas Copa do Brasil e na Supercopa do Brasil.

A trajetória no elenco profissional começou somente em março deste ano, após defender a seleção brasileira no Sul-Americano Sub-20. Toró, no entanto, demorou a mostrar serviço nos treinos, chegou a ter um “intensivão” de finalizações com Cuca e estava perto de ser emprestado à Chapecoense.

Foi quando Cuquinha, auxiliar e irmão do técnico tricolor, pediu sua permanência. É um jogador velocista que joga na ponta direita, esquerda e de centroavante também. Foi muito bom ele ficar com a gente e pegar confiança, certamente vai nos ajudar bastante. Um jogador com essa característica hoje em dia é difícil.”

UOL