De maneira sofrida, o São Paulo se classificou às quartas de final do Campeonato Paulista 2019 na noite da última quarta-feira, em São Caetano. Com um futebol aquém do esperado, o Tricolor realizou sua pior campanha de primeira fase desde que o atual modelo de disputa foi implementado no Estadual.

De 2014 a 2016, o Paulistão foi disputado por 20 clubes, divididos em quatro grupos de cinco. Ou seja, cada time fazia 15 jogos na primeira fase. A partir de 2017 houve uma redução para 16 equipes, distribuídas em quatro chaves de quatro. O formato, no entanto, se manteve, com os duelos sendo travados entre times de grupos diferentes.

Na atual temporada, o São Paulo avançou às quartas de final com a oitava e pior campanha entre os classificados. Foram quatro vitórias, três empates e cinco derrotas, um aproveitamento de 41% dos pontos disputados.

A Ponte Preta, por exemplo, somou 19 pontos, quatro a mais que o Tricolor, mas ficou em terceiro lugar do Grupo A, atrás de Red Bull Brasil (27) e Santos (23), e não alcançou a fase seguinte.

Com André Jardine, o São Paulo obteve três vitórias e três derrotas. Seu sucessor, o técnico interino Vagner Mancini, acumula um triunfo, três empates e dois reveses.

Ao final de 12 rodadas, o time terminou na segunda colocação do Grupo D, com 15 pontos, dois a menos que o Ituano, rival da próxima fase. Os jogos de ida e volta serão disputados entre domingo e quarta-feira, no Morumbi e no Novelli Júnior, respectivamente.

Esta é, portanto, a pior marca do São Paulo na primeira fase com o novo formato do Paulistão. O melhor desempenho foi registrado em 2015, quando o Tricolor somou 32 pontos em 15 partidas, com aproveitamento de 71% – naquela edição, a equipe começou com Muricy Ramalho e terminou com Milton Cruz, sendo eliminada pelo Santos nas semifinais.

Veja o desempenho do São Paulo na primeira fase do Paulistão desde 2014:

2014: 27 pontos em 15 jogos (60%)
*2015: 32 pontos em 15 jogos (71%)
2016: 22 pontos em 15 jogos (48%)
2017: 20 pontos em 12 jogos (55%)
2018: 17 pontos em 12 jogos (47%)
**2019: 15 pontos em 12 jogos (41%)

* Melhor campanha
** Pior campanha

Gazeta Esportiva