O São Paulo está disposto a ouvir a opinião de Cuca e ir ao mercado para reparar as deficiências do elenco, mas precisa diminuir a folha salarial antes de pensar em contratações. O interesse do Sport em Diego Souza pode ajudar.

A diretoria acredita que correrá o risco de não pagar em dia se aumentar o gasto mensal com salários, ainda mais após a eliminação precoce na Libertadores. Para se ter uma ideia, o orçamento do São Paulo para 2019 previa que o clube chegasse até as quartas de final, o que renderia cerca de R$ 30 milhões com bilheterias e cotas pagas pela Conmebol.

É por isso que alguns jogadores do elenco atual sairão. O Tricolor não descarta liberar Diego Souza para o Sport, inclusive com a possibilidade de rescindir o contrato que vence em dezembro. Isso aliviaria consideravelmente a folha salarial e seria uma opção melhor do que emprestá-lo e continuar pagando a maior parte dos vencimentos. As conversas ainda estão em estágio inicial e todos os cenários são cogitados.

A possível saída de Diego abriria uma lacuna no elenco e um espaço no orçamento, mas isso não significa que o sonho de contratar Alexandre Pato ficaria mais próximo de se concretizar. Hoje, é improvável que ele consiga rescindir o vínculo com o Tianjin Tianhai, da China. Mesmo que conseguisse, o Tricolor acredita que teria dificuldades para superar ofertas salariais de clubes rivais.

Ao ser apresentado, na última segunda-feira, Cuca disse que gosta de buscar jogadores no “mercado emergente”. Em outras palavras, ele prefere contratar jovens que não custem muito caro e que tenham potencial para crescer e se valorizar no clube. 

A prioridade é o meio de campo, especificamente um segundo volante que tenha qualidade para sair jogando. Tchê Tchê, ex-Palmeiras e hoje no Dinamo de Kiev, agrada ao treinador.

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