A inegável superioridade do Santos no clássico contra o Santos com 56% de posse de bola, seis finalizações certas e nenhuma sofrida, escancara que Jorge Sampaoli pode ajudar o futebol brasileiro a entender que futebol não se faz apenas com contratações. Faz-se com ideias. Não só com números, mas com imposição de filosofia.

Taticamente, você pode ler a visão do jogo na Folha de S. Paulo desta segunda-feira, na Prancheta do PVC. Por aqui, fica a lembrança de que o São Paulo ainda não se livrou da sina de perder clássicos. O último ano em que venceu mais clássicos do que perdeu foi em 2014. Naquela temporada, vice-campeão brasileiro, enfrentou nove vezes seus maiores rivais.

Venceu cinco, empatou dois e perdeu dois. Nunca mais depois disso. Em 2015, foram duas vitórias, três empates e sete derrotas, uma delas por 6 x 1 para o Corinthians. Em 2016, duas vitórias, dois empates e cinco derrotas.

Em 2017, três vitórias, três empates e cinco derrotas. No ano passado, três vitórias, dois empates e seis insucessos.

O ano de 2019 começou igual. O Santos afundou os dois laterais e exigiu de Éverton o recuo para combater Victor Ferraz. Nenê subiu a marcação por pressão e deu espaço na faixa central. O Santos começou a criar, com grandes participações de Carlos Sánchez, Diego Pituca e Derlis González.

No São Paulo, Helinho, Pablo e Nenê não participaram bem do jogo. Vanderlei não fez nenhuma defesa. Jogou 17 vezes com os pés.

PVC