O lateral-direito que defendia a Roma, da Itália, foi tratado como uma investida certeira da diretoria, animou o então técnico Diego Aguirre. Mas o cenário que se vê na virada para 2019 é completamente distinto.  Há um consenso no clube de que o reforço não vingou, uma insatisfação.

O fato de ter características muito diferentes das de Militão colaborou. Afinal, o ex-tricolor era mais defensivo e gerava um equilíbrio maior para a equipe. Bruno não conseguiu manter a pegada na marcação, só que se esperava um avanço para o São Paulo pelo menos na parte ofensiva. E isso também não ocorreu.

Bruno Peres não deu nenhuma assistência em 18 jogos pelo clube do Morumbi. Anotou, é verdade, um gol importante. Na 21ª rodada do Campeonato Brasileiro, Aguirre o colocou como ponta pela direita após a lesão de Everton e viu a aposta garantir vitória por 1 a 0 sobre o Ceará. Na ocasião, o time assegurou a liderança da Série A por mais uma rodada.

Esse foi o único momento de destaque de Bruno, que precisou estrear antes do previsto e logo entrou em sequência de sete partidas. As piores atuações vieram com falhas em gols dos adversários nas derrotas para Palmeiras (2 a 0, no Morumbi) e Internacional (3 a 1, no Beira-Rio).

Para 2019, o São Paulo já contratou Igor Vinicius, que se destacou pela Ponte Preta na Série B do Brasileirão e foi emprestado pelo Ituano por uma temporada. E segue atrás de mais um lateral-direito: Victor Ferraz, do Santos, é o principal alvo. Ou seja, a preocupação com o baixo rendimento de Bruno Peres está expressa no planejamento da diretoria e da comissão técnica.

O empréstimo da Roma para o São Paulo tem duração até dezembro de 2019. O jogador acredita que pode melhorar, principalmente agora com uma pré-temporada completa e espera cumprir o contrato com o Tricolor. Caso os são-paulinos decidam antecipar o fim da cessão dos italianos, não haverá multa.

UOL