O Conselho Deliberativo do São Paulo aprovou em reunião nesta quinta-feira, no Morumbi, o orçamento do clube para 2019. Por unanimidade, a estimativa de R$ 471 milhões recebeu parecer favorável. Desses R$ 471 milhões, R$ 470 serão atribuídos a despesas, com R$ 1 milhão de superávit.

Somente no departamento de futebol, o São Paulo planeja investir R$ 50 milhões com contratações. Nesta semana, o clube já anunciou o acerto com Pablo, ex-Atlético-PR, que chega ao Morumbi por 6 milhões de euros, o equivalente a R$ 26 milhões – se o atacante cumprir três dos quatro anos de contrato, o Tricolor tem que depositar mais 1 milhão de euros ao time do Paraná.

Somente neste ano, o São Paulo lucrou com a venda de jogadores aproximadamente R$ 120 milhões. Lucas Pratto foi para o River Plate, Buffarini para o Boca Juniors, Petros para o Al Nassr, Cueva para o Krasnodar e Éder Militão para o Porto.

Para 2019, a expectativa do clube é manter essa média de arrecadação com a venda de jogadores. O perfil das negociações, porém, deve mudar. Antes precisando abrir mão de alguns atletas para fechar o ano no azul, o São Paulo agora goza de um poder financeiro um pouco mais favorável, o que garante ao clube a opção de não negociar nomes mais tarimbados e importantes do elenco.

Além de Pablo, que se tornou a contratação mais cara da história do Tricolor, o clube também já oficializou as chegadas de Igor Vinícius, lateral-direito de 21 anos que se destacou defendendo a Ponte Preta na Série B, e Léo Pelé, lateral-esquerdo de 22 anos que pertencia ao Fluminense, mas estava emprestado ao Bahia.

Gazeta Esportiva