Quatro dias após deixar o cargo de coordenador de futebol do São Paulo, que terminou o Brasileirão 2018 na quinta colocação, o ex-jogador Ricardo Rocha falou sobre os bastidores do clube e problemas vividos ao longo de 2018.

Em entrevista ao programa Seleção SporTV, o ex-dirigente Tricolor admitiu que o meia Nenê foi mimado ao longo da temporada. “Houve algumas insatisfações. Vimos uma, o Nenê”. “Foi, foi, sim”, respondeu ao ser questionado sobre ser mimado ou não.

Depois, conversamos. Fomos nós (diretoria) que falamos de trazer Nenê, foi muito importante para a gente. Caiu de produção, como alguns caíram. Haviam insatisfações, uma dele. Mas você trabalha o ano inteiro e vem uma tempestade em copo d’água no São Paulo”, completou.

Outro jogador que terminou a temporada envolvido em rixa no clube foi Rodrigo Caio. O zagueiro críticou Aguirre, se disse perseguido pela torcida são-paulina e Ricardo Rocha o aconselhou a deixar o clube.

É uma opinião do Rodrigo, você tem que respeitar tudo. É jogador importante para o São Paulo, mas naquele momento o Aguirre achava que era o quarto zagueiro. Rodrigo ficou muito tempo parado. Ele teve proposta boa antes da Copa, ficou porque esperava ser convocado. Ele é ótimo jogador. E digo mais: por essa declaração dele, é bom ele sair. Ele tem que sair, ou emprestado ou vendido, porque tem muita bola. Voltar à seleção brasileira. Falei para ele. Ele precisa mudar a cabeça dele. É a pressão que é muito grande. Tudo que dá errado é Rodrigo. E não é assim. Tudo não pode ser ele“, finalizou.

Fora do Tricolor, Ricardo Rocha agora se dedicará a sua empresa que prestará serviço de assessoria aos clubes. O Criciúma se tornou um cliente e ele negou ter conversas com o Vasco da Gama.

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