No que depender da opinião de Marcelo Chamusca, técnico que trabalhou com o lateral-direito Igor Vinicius na Ponte Preta, o São Paulo fez uma boa aposta ao contratar o jovem de 22 anos por empréstimo até dezembro de 2019 – o reforço ainda não foi anunciado, mas a negociação com o Ituano, dono dos direitos econômicos dele, está concretizada.

– É um jogador jovem, com potencial muito grande. Fase ofensiva muito qualificada, entra muito rápido no campo do adversário, o último terço dele é bom. É um jogador que tem uma intensidade muito boa de treinamento, o dia a dia é bom, o comportamento é bom, o extra-campo também. É muito competitivo, se entrega muito e se prepara bem para os jogos – enumerou o treinador de 52 anos, hoje sem clube.

– Ele tem uma certa dificuldade na fase defensiva, acho que até pela idade, porque é um jogador muito jovem, que está sendo formado. Às vezes é um pouco ansioso, quebra um pouco a linha, mas acho que com sequência e com tempo de trabalho vai se equilibrar melhor na fase defensiva do jogo. Mas, na fase ofensiva, é muito bom. Gostei muito de trabalhar com esse atleta – acrescentou Chamusca.

Marcelo Chamusca dirigiu a Ponte Preta por apenas cinco partidas, mas o suficiente para se satisfazer com o futebol de Igor, tanto que o escalou como titular e o deixou em campo por 90 minutos em todas elas.

Ele estreou perdendo por 2 a 0 para o Atlético-GO em Goiânia, depois não saiu do 0 a 0 com Sampaio Corrêa (casa) e Oeste (fora), voltou a Goiânia para ficar no 2 a 2 com o Goiás e se despediu após perder em casa para o Brasil de Pelotas por 1 a 0.

Igor também jogou os 90 minutos das duas primeiras partidas da equipe após a chegada de Gilson Kleina – vitórias sobre CRB, por 1 a 0, e CSA, por 2 a 1 -, mas sofreu uma lesão muscular que o deixou fora das rodadas finais da Série B. Conseguiu voltar a tempo de ficar no banco nas últimas três partidas, em que a equipe quase conseguiu o acesso. Ao todo, jogou 31 vezes no torneio.

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