O São Paulo quer evitar que algumas das maiores revelações surgidas em suas categorias de base deixem o clube de graça ou por valores bem abaixo do esperado, como vem acontecendo nos últimos anos. Por isso, agora é regra no clube que um jogador da base só pode ser escalado no time profissional se tiver contrato assinado de longa duração, de acordo com o “Yahoo Esportes“.

A medida, tomada pelo presidente Leco, com aval do trio que comanda o futebol, formado por Raí, Ricardo Rocha e Lugano, visa a acabar com a saída de jovens destaques criados em Cotia (CT da base do São Paulo) como são os casos recentes de Éder Militão, Marquinhos Cipriano, João Schmidt e Bissoli.

Dois exemplos no São Paulo

De acordo com a reportagem, Militão e Cipriano ainda renderam uma grana para o Tricolor, porém, bem menos do que era esperado.

O zagueiro/lateral deixou o São Paulo para jogar no Porto, de Portugal, na metade desta temporada por 4 milhões de euros (cerca de R$ 17 milhões), pois o contrato de Militão com o time do Morumbi terminava em janeiro de 2019 e só haviam duas opções para o presidente: aceitar a proposta do clube português ou então perder o jogador de graça em janeiro.

Já Marquinhos Cipriano rendeu ainda menos ao Tricolor. O clube o promoveu ao elenco profissional, mas não conseguiu acertar a renovação contratual. Assim, o atacante assinou um pré-contrato com o Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, que acertou a antecipação em seis meses da chegada de Cipriano ao país europeu por 300 mil euros (cerca de R$ 1,2 milhão).

Helinho renovou antes

O atacante de 18 anos, autor do segundo gol do São Paulo no empate contra o Flamengo no último domingo, renovou recentemente seu vínculo com o clube até abril de 2023, com uma alta multa rescisória.

O mesmo fizeram Liziero, Luan, Toró, Antony e Lucas Perri, que aceitaram prolongar seus contratos com o Tricolor recentemente.

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