A torcida do São Paulo procura entender o declínio do time no Campeonato Brasileiro. Da campanha histórica no primeiro turno, que culminou com a liderança da competição, o Tricolor passou a ser um time de repertório raso, agora na quarta colocação. E o técnico Diego Aguirre parece ter dificuldades para apresentar alternativas a esse sistema de jogo que os próprios são-paulinos admitem ter ficado visado.
O curioso é que, em seu início de trajetória no Morumbi, Aguirre se mostrou flexível. Seu histórico mostra um apreço maior a times de muita intensidade e velocidade, principalmente para tentar recuperar a bola no campo de ataque. Mostras disso foram dadas nos primeiros jogos à frente do São Paulo, como nas semifinais do Campeonato Paulista, contra o Corinthians.
Ali, Diego Souza quase não jogava. Na hora de marcar, Nenê se posicionava ao centro e como o atleta mais avançado do time, poupado do vaivém entre ataque e defesa. Santiago Tréllez, então centroavante titular, passava para a ponta esquerda para ajudar na recomposição defensiva. No meio de campo, três volantes forneciam a pegada necessária para desarmes próximos à área rival e uma solidez maior para uma zaga que recebia muitas críticas com Dorival Júnior e Rogério Ceni.
O problema é que o time, jogando dessa forma, precisava de muito fôlego e concentração. Elementos que, em falta, custavam resultados que pareciam garantidos. Foi assim nessa semifinal com o Corinthians, na quarta fase da Copa do Brasil contra o Atlético-PR e no começo do Brasileirão. Aguirre precisava de mais casca na equipe. Quanto mais gente com capacidade para decidir, melhor. O problema é que o maior potencial desse elenco já havia falhado em alguns testes. Principalmente quando escalado junto de Nenê.
Diego Souza foi convencido a ficar, recusando proposta do Vasco da Gama, e Aguirre decidiu, então, mudar seus ideais. Deixou a marcação pressão para trás, abdicou do trio de volantes para escalar duas linhas de quatro e deu a liberdade para os dois veteranos flutuarem no ataque. A dupla resguardaria fôlego para decidir na frente, e o primeiro turno provou que a estratégia havia funcionado perfeitamente, turbinada pela mescla de disciplina e ousadia dos pontas Everton e Joao Rojas.
Aguirre foi celebrado, com justiça, pela forma como conseguiu analisar e reinventar o São Paulo. O problema é que esse posicionamento de Nenê, sempre aguardado pelos rivais para ser o armador, mas destinado a circular nas costas dos volantes, deixou de ser uma novidade. O camisa 10 passou a ser vigiado mais de perto. A carência dos volantes na hora de criar foi se evidenciando, e os seguidos desfalques de Everton e Rojas foram a certeza de que o esquema não poderia mais ser o único caminho a ser seguido.
Para jogar com a intensidade do primeiro turno, seria preciso mais força física, mais velocidade. Enquanto isso, os problemas físicos foram se enfileirando. As maratonas de jogos deram lugar a semanas livres de treinamento, mas o fôlego não foi recuperado. Talvez o tempo de oxigenar a equipe titular tenha passado, por mais que jovens sempre tenham dado as caras em treinos e na base.
Nas duas últimas partidas – empate com o Botafogo e derrota para o Palmeiras -, o São Paulo apresentou média de idade elevadíssima entre os titulares: 31 e 30,4 anos, respectivamente. E na história do clube, nunca um título foi conquistado com a equipe titular tão envelhecida. Ainda assim, os problemas parecem estar muito mais na falta de ideias do que na falta de perna.
Pedidos de raça, como ocorreram no clássico, soam injustos para uma equipe que chegou ao topo sem ninguém esperar, sempre mostrando superação. O alerta sobre a insistência em um esquema, sim, merece ser reverberado.
UOL
Muita resenha …, ” panos quentes ” …, boleirada feliz.
“Bondes velhos” querendo aposentar …, garotos não jogam.
E ninguém sabe nada.
Falta de concentração ?
Falta de treinamentos?
Falta de entrosamento ?
Excesso de improvisações ?
Falta de elenco ?
Falta de time ?
Ausência de futebol ?
Ou seria incompetência no comando ????
E seguimos em frente …, no mesmo roteiro de sempre ( dos últimos tempos ).
#Eu quero o SPFC campeão de volta.
acabou de aparecer aquele repórter da ESPN que tá sempre cobrindo o SPFC (Edu alguma coisa, esqueci o nome dele), dizendo que nessa semana passada (pelo que eu entendi), o SPFC liberou o Nenê pra ir Se isso for verdade, é tiração com a nossa cara da parte que corresponde a diretoria !!!. É muita falta de comprometimento e de vergonha na cara!!
Notícia de ontem,
Fellipe Lucena@fellucenaOs titulares de sábado estão em um campo à parte. Nenê não veio. Foi liberado para tratar de assuntos pessoais. #lanceSPFC
“…o SPFC liberou o Nenê pra ir a um casamento na Itália,,,” Foi isso que o setorista da ESPN disse, e não sei porque não saiu no meu post original, peço desculpas…
O resto eu mantenho
Deixaram a gente sonhar. O time titular é bom. O elenco não é lá essas coisas. Estamos no lucro para “esse grupo”. Agora é pensar em reforços para conquistar campeonatos. Me desculpem os saudosistas, mas não temos, com esse time, condições de competir num campeonato longo e de pontos corridos. Lesões, cartões, etc. Enfim, não há motivo para desespero. Do pior já viemos.
E la vamos nos de novo na espiral da negatividade.
Não estou dizendo aqui que isso é uma crítica a torcida,, estamos no nosso papel.
Mas é que quando começa assim já sabemos onde vai dar : sem técnico… Sem nene… Sem diego Souza….
Porque simplesmente acabou o projeto!
Ideia era tentar vencer o Palmeiras apenas no 2º tempo. Só conseguiu perder ainda no 1º tempo. QUe vergonha e humilhação meu Deus. Até quando…
Eis a questão: Será que treinos fechados, conversa olho no olho, reuniões com o Raí ainda resolvem alguma coisa para este campeonato, ou (o que eu acredito), o fôlego do time simplesmente acabou, ao mesmo tempo em que os rivais mais fortes cresceram?
Uma bela parada pra copa do mundo. Aproveitamos ó, uma beleza.
Acho que o problema não são os resultados em si, mas a forma como ocorreram. Um time que tinha tudo para disputar o título, mas se recusou a tentar, foi e continua a ser covarde.
Isto que é inadmissível.
Acredito que o momento politico do país, somado ao péssimo desempenho do time no segundo turno estão afastando o pessoal do blog.
Muita conversa mole!! Explica pq Anderson Martins joga, explica do pq jogar com 3 zagueiros e 3 volantes contra o América MG, explica pq o time joga na base do bumba meu boi. Fracamente é muita desculpa esfarrapada!! Fora Aguirre!!
Nenê outra vez com problemas pessoais?
Estranho
Na semana passada foi a mesma coisa.
Há algo de podre no SP!! Muito estranho essa questão do Nene.
Problemas pessoais do Nenê = foi padrinho de casamento semana passada.
Qual sera o “problema” dessa vez? Pra mim ja deu esss cara, não esta rendendo fisicamente, nem tecnicamente e ainda está dando “exemplo” de profissionalismo. Eu escalaria o Igor Gomes contra o Inter.
Se a ideia era vencer o Palmeiras no segundo tempo, ele quase conseguiu, pelo menos empatou, soh perdeu no primeiro tempo
kkkkk
Jean, Araruna, Arboleda, Bruno Alves e Reinaldo, Hudson, Lizieiro e Shaylon, Rojas, Trellez e Everton e bola pra frente tentar ao menos ficar entre os quatros
No jogo de sábado desde o começo do jogo achei o time bem apático. Meio que fazendo corpo mole. Será que isso não tem a ver com a escalação de RC ? Será que o Aguirre não está sendo obrigado a escalar o RC ? No segundo gol das peppas o Nenê foi um dos que voltou correndo para marcar o contra-ataque, inclusive correu até a lateral para tentar evitar o cruzamento na área. Não acredito que a saída dele tenha sido por problema físico ou técnico. Tem algo mais nessa história.