O pequeno Gabriel Lucca, que ficou famoso na web pelo seu “bilete” usado no plano para faltar à aula e ficar em casa vendo TV, realizou o sonho de conhecer o estádio do São Paulo, clube pelo qual torce, e ver um jogo ao vivo.

O garoto foi convidado pela assessoria do clube para assistir, de camarote, ao jogo contra o Fluminense, no último domingo (2). A visita acabou sendo um “presente antecipado”, já que o pequeno são- paulino completa 6 anos nesta terça-feira (4).

“O clube viu a foto do Gabriel com a camisa do São Paulo e entrou em contato com a gente. Assistimos ao jogo de camarote, como convidados especiais! Foi muito bom”, conta a mãe, Geovana Santos.

Para poder assistir ao jogo no Morumbi, familiares e amigos fizeram uma ” vaquinha” para pagar o combustível e o pedágio até São Paulo. E a viagem até a capital paulista contou também com a ajuda do taxista Gustavo Arruda, de Jaú (SP). Quando ele ficou sabendo da história do famoso “bilete”, disse que levaria o garoto até o estádio. Ele ofereceu o carro e foi dirigindo até São Paulo.

“Um garoto de 5 anos ter uma oportunidade dessa não é qualquer coisa! Eu mesmo só fui conhecer o Morumbi com 23 anos. Tive que ajudá-lo a realizar esse sonho”, conta.

O garoto fez questão de convidar a Tia Paulinha, professora que teve a iniciativa de compartilhar a história nas redes sociais.

Uma semana depois da postagem feita pela professora do garoto, memes com mensagens semelhantes se espalharam na web.

No bilhete, o Gabriel escreveu que não haveria aula no dia seguinte porque poderia ser feriado. A assinatura era para parecer a da Tia Paulinha, como a professora Paula Renata Robardelli é chamada pelos alunos. No fim do recado a mensagem importante para “convencer” a mãe: “É verdade esse bilete (sic)”.

Para Gabriel, era só uma tentativa de ficar em casa para assistir desenho, mas a ideia acabou levando-o até o estádio do seu time do coração para assistir, de camarote, a um jogo.

“Ele estava realizado! Dava pra ver a alegria no rostinho dele. Fiquei muito feliz em poder fazer parte de tudo isso”, relata o taxista.

G1