O São Paulo segue líder do Brasileiro após mais uma rodada – venceu o Ceará na manhã de domingo, por 1 a 0 -, mas terá desfalques importantes contra o Fluminense, no próximo dia 2: Jucilei, Nenê e Everton, todos suspensos. O último preocupa por ter saído durante o segundo tempo do jogo contra o Vôzão. Queixou-se de dores na coxa.

Durante o Redação Sportv desta segunda-feira, Carlos Cereto deu tratamento de “insubstituível” a Everton e afirmou que uma ausência mais longa do meia-atacante pode prejudicar o futuro da equipe na competição.

– Everton é um jogador que não tem substituto. Nenê também é muito difícil de substituir. O Everton arruma o São Paulo taticamente. Se perder por um ou dois jogos tudo bem, já mais de um ou dois jogos pode complicar a sequência do São Paulo no Brasileiro. Para o lugar do Everton, o Aguirre lembrou do jogo do Corinthians, onde não teve o Everton e venceu. Ele botou o Reinaldo de ponta e o Edmar de lateral-esquerdo. Pode ser a mudança.

Também na bancada, o jornalista Carlos Eduardo Mansur, de “O Globo”, lembrou o histórico de lesões do atleta quando defendia o Flamengo.

– Teve muitos problemas musculares na passagem pelo Flamengo, várias interrupções por lesão – agregou Mansur.

Cereto ainda falou sobre a ótima participação da torcida são-paulina no Brasileiro. E atribuiu os bons públicos ao fato de o Tricolor de Diego Aguirre ser aguerrido em campo.

– A torcida do São Paulo compra o barulho porque o time voltou a ser cascudo. Voltou a ser confiável, tem muita garra e entrega, algo que não tinha antes do Aguirre. Aguirre prometeu time organizado e com muito coração em campo. Ele está entregando o que prometeu, e a torcida está comprando.

Em sua explanação sobre o líder do Brasileiro, Cereto também fez vários elogios a Nenê e explicou por que o atleta, mesmo aos 37 anos, vive momento tão positivo no Morumbi.

– Aguirre falou um negócio que tem muito sentido: o São Paulo tem identidade, você pode gostar ou não. Esse modelo de jogo é muito bem assimilado pelos jogadores, com muita marcação no meio e saída pelas pontas, com o Rojas muito bem pela direita e o Everton pela esquerda. O segredo é poupar Diego Souza e Nenê, que, aos 37 anos, está está jogando muito bola mesmo. Isso passa pelo condicionamento. Se tivesse que voltar para marcar ou fazer recomposição, não conseguiria jogar o que está jogando.

SPORTV