Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, passou os últimos anos na presidência do São Paulo apostando em braços políticos para comandar o futebol profissional do clube. O resultado foi uma enormidade de contratações e gastos sem qualquer resultado positivo. O Tricolor não conseguiu acabar com seu jejum de títulos nesse período, acumulou fracassos e ainda se viu sob a ameaça do rebaixamento nas duas últimas edições do Campeonato Brasileiro.

A temporada de 2018 marca uma mudança de postura na direção, que começa a surtir efeito no campo. Ídolos assumiram a linha de frente, Leco passou a ouvir mais seus subordinados e o critério para reforçar o elenco foi revisto.

Tudo começou com a demissão de Vinicius Pinotti, antigo apoiador de Leco e que saltou da direção do marketing para dirigir o departamento de futebol. Pouco tempo depois, irritado com o autoritarismo do mandatário maior do clube, Pinotti pediu demissão.

Leco, então, resolveu mudar sua postura no âmbito interno e deu chance a Raí, Ricardo Rocha e Lugano. O primeiro se tornou diretor-executivo, o ex-zagueiro da Seleção Brasileira virou coordenador e o recém-aposentado uruguaio foi chamado para ser superintendente de relações institucionais do São Paulo. A nova cúpula se formou entre 7 de dezembro de 2017 e 30 de janeiro de 2018.

O trabalho não começou a dar resultado de cara. Em meio a sua metamorfose, o São Paulo sofreu duras quedas no Campeonato Paulista e na Copa do Brasil. Aos poucos, porém, o elenco foi sendo montado ao gosto de Diego Aguirre, técnico escolhido para liderar o resgate da confiança dos jogadores.

Leco, então, resolveu mudar sua postura no âmbito interno e deu chance a Raí, Ricardo Rocha e Lugano. O primeiro se tornou diretor-executivo, o ex-zagueiro da Seleção Brasileira virou coordenador e o recém-aposentado uruguaio foi chamado para ser superintendente de relações institucionais do São Paulo. A nova cúpula se formou entre 7 de dezembro de 2017 e 30 de janeiro de 2018.

O trabalho não começou a dar resultado de cara. Em meio a sua metamorfose, o São Paulo sofreu duras quedas no Campeonato Paulista e na Copa do Brasil. Aos poucos, porém, o elenco foi sendo montado ao gosto de Diego Aguirre, técnico escolhido para liderar o resgate da confiança dos jogadores.

Em 2016, o planejamento se mostrou ainda pior, pois R$ 84.151 milhões foram desembolsados para a aquisição também de 15 reforços. E a decepção não foi pouca com Kieza, Mena, Kelvin, Arthur, Lucas Farias, Chavez, Buffarini, Douglas, Robson e Jean Carlos. Até Lugano, apesar de sua importância nos bastidores, não rendeu o que se esperava no campo.

O trabalho de Raí, Ricardo Rocha e Lugano é discreto, os três pouco falam à imprensa, principalmente o ex-camisa 10, responsável direto pelas tratativas, mas tem se mostrado eficiente e com alto índice de acerto. O São Paulo claramente mudou, e melhorou. Se acabará com o jejum de títulos esse ano, não se sabe, mas as condições foram entregues e a probabilidade de conquista certamente é muito maior do que em anos anteriores, quando o mesmo presidente administrava o clube.

Vejas as contratações e os gastos do São Paulo nos últimos três anos:

2018: 15 reforços
Total gasto (levando em conta o valor cheio das transferências): R$ 58.195 milhões

Atletas contratados:
Diego Souza, Tréllez, Jean, Jucilei (em definitivo), Régis (ex-Sport), Edimar (em definitivo), Anderson Martins, Régis (ex-São Bento), Nenê, Valdívia, Everton, Bruno Peres, Joao Rojas, Gonzalo Carneiro e Everton Felipe.

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2017: 19 reforços
Total gasto (levando em conta o valor cheio das transferências): R$ 53.836 milhões

Atletas contratados:
Lucas Pratto, Jucilei, Petros, Hernanes, Cícero, Denilson, Wellington Nem, Sidão, Edimar, Marcinho, Morato, Thomaz, Maicosuel, Arboleda, Jonatan Gomez, Aderllan, Marcos Guilherme e Bruno Alves e Neilton.

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2016: 15 reforços
Total gasto (levando em conta o valor cheio das transferências): R$ 84.151 milhões

Atletas contratados:
Calleri, Kieza, Lugano, Mena, Kelvin, Maicon, Arthur, Lucas Farias, Chavez, Julio Buffarini, Cueva, Gilberto, Douglas, Robson, Jean Carlos.

GE