Diego Aguirre deixou a Ilha do Retiro muito satisfeito com o desempenho do São Paulo na vitória por 3 a 1 sobre o Sport, que valeu a manutenção da liderança do Campeonato Brasileiro, mas manteve a postura de não se empolgar quando o assunto é a possibilidade de título. Favoritismo? Nem pensar.
– Isso eu não falo. Em nenhum momento eu iria falar que o São Paulo é favorito. Estamos bem, em um campeonato difícil, com muito jogo pela frente. Temos que trabalhar cada vez mais, porque tem muito jogo e vamos encontrar muitas dificuldades. Não podemos falar de favorito, de campeão, nada – disse o uruguaio.
O treinador avalia que sua equipe foi superior ao Sport do início ao fim do jogo e soube se comportar de acordo com os momentos da partida, inclusive quando Marlone diminuiu a desvantagem dos donos da casa para 2 a 1 aos 40 minutos do segundo tempo e gerou alguns minutos de tensão até Tréllez fazer o terceiro e fechar o placar.
– Quando você recebe um gol no fim, é normal que o adversário cresça. Sofremos um pouco nos últimos minutos, mas faz parte. Foi bom, porque sofremos o gol e fomos buscar o terceiro, que deu tranquilidade. Estou feliz, realmente, porque os jogadores estão mostrando um alto nível e temos que continuar assim – declarou Aguirre.
– Valorizamos a bola, tivemos personalidade para administrar os momentos do jogo. Quando estávamos ganhando, o time não perdeu a bola, teve muita qualidade para jogar. Em todo momento estávamos ameaçando o Sport, porque as transições foram muito boas, com Rojas, com Everton. Fizemos um jogo muito bom do princípio ao fim.
O São Paulo fecha sua participação no primeiro turno do Brasileirão às 19h do próximo domingo, contra a Chapecoense, no Morumbi. Antes, às 21h45 de quinta-feira, o time visita o Colón em busca de uma vaga nas oitavas de final da Sul-Americana. O primeiro jogo, no Morumbi, terminou com vitória argentina por 1 a 0.
– Temos que tentar ganhar e classificar. Não dou prioridade ao Brasileiro. São duas competições importantes e queremos passar. Vamos com força máxima sempre, jogue quem jogue. É possível que faça alguma mudança, mas faz parte do planejamento. Teremos um time muito forte na Argentina – completou Aguirre, que disse durante a semana que fará mudanças na equipe nos próximos jogos, devido ao calendário apertado.
L!
Não tem que falar mesmo. Seguimos nossa caminhada jogo após jogo. Temos que ter metas curtas. Um exemplo é a próxima sequência. Nos próximos 4 jogos temos que ganhar 12 pontos.
Temos 2 dias de janela ainda. Acho que poderíamos ir atrás de mais um velocista com as características do Rojas. Aparentemente Aguirre não confia em Boia e Caíque (e eu nem culpo ele). Brenner não está pronto. Ficamos com E. Felipe (chegando agora e voltando de lesão, não é tão velocista assim) e só.
Muito importante ser campeão ou ficar entre os 3 melhores no Brasileiro esse Ano. Alem da Premiação desse ano, o rateio dos valores da televisão para o ano que vem vão ter forte influencia da performance desse ano, se não me engano 40% da verba sera designada comforme a performance dos time.
Sim. A divisão do bolo da TV tem a ver com audiencia, e performance.
Tá certo o Aguirre, muita coisa para acontecer.
A pedra no caminho do São Paulo nesse returno será o Inter. Defesa muito sólida, foco total no Brasileirão, e joga contra todos os adversários do G6 em casa no returno.
A minha esperança no duelo contra as coloradas é que o Guerrero chegue e tumultue o ambiente e tb como todo mundo está de olho neles, será mais fácil dos times o observarem e tirarem pontos deles, principalmente no Beira Rio…
P.S. Mais um treineiro desempregado, o Jorginho Pastor, ex-Vasco
Nosso campeonato é maravilhoso até aqui. Mas há uma única razão para ligar o alerta sobre o returno. Nada apocalíptico. Só mesmo uma análise “de conjuntura” visível a partir da Classificação do campeonato hoje:
SP – 38 pts
Fla – 37 pts
Inter – 35 pts
Grêmio – 33 pts
Galo – 30 pts
SEP – 30 pts
Basicamente, esses são os seis times postulantes ao título. Só por um aborto da natureza outra equipe além dessas sairá campeã. SCCP e Cruzeiro até brigam por G4, mas considerando a distância na tabela e a disputa de CdB e Libertadores, tudo leva a crer que esse ano não vão chegar para brigar no topo.
Pois bem, o alerta precisa ser ligado porque, dentre todos os prováveis campeões, o único adversário direto que vencemos foi o Flamengo. Perdemos 2 pontos em casa para Inter e Galo. E duas derrotas “de 6 pontos” para Palmeiras e Grêmio. Só para efeito de comparação, vamos supor que tivéssemos feito as vitórias em casa. A classificação hoje seria essa:
SP – 42 pts
Fla – 37 pts
Inter – 34 pts
Grêmio – 33 pts
SEP – 30 pts
Galo – 29 pts
Já seria um cenário muito mais tranquilo para o segundo turno, não? Imaginem então se tivéssemos feito 100% de aproveitamento contra os adversários diretos. Estaríamos com uma mão e meia na taça:
SP – 48 pts (provavelmente virando o turno com mais de 50 pontos, recorde absoluto)
Fla – 37 pts
Inter – 34 pts
Grêmio – 30 pts
Galo – 29 pts
SEP – 27 pts
Mas ok, o “se” não ganha jogo. Perdemos dois jogos que poderíamos ter ganho ou empatado, o que dá um certo alívio. Talvez a única atuação realmente abaixo dessas aí tenha sido contra o Inter. Mas era começo de trabalho, time em reconstrução… Mas, ainda assim, o que me preocupa não é ter jogado bem ou mal. É ter feito apenas 5 pontos contra os líderes. O cenário dos confrontos diretos entre os times do G6 mostra que o campeonato está mais aberto do que a gente imagina:
Palmeiras – 13 pts
Grêmio – 10 pts
Fla – 7 pts
SP – 5 pts
Inter – 5 pts
Galo – 1
Ou seja, para mim o título não passa só por manter a invencibilidade no Morumbi ou boa média de pontos fora de casa. Se o desempenho contra os postulantes não for muito melhor no segundo turno, corremos UM RISCO MUITO SÉRIO de entregar a taça de mão beijada por 1 ou 2 pontos. Mesmo continuando a jogar o fino da bola no segundo turno. E aí vamos fichar chorando que não vencemos o Ceará no primeiro turno, quando o motivo terá sido outro. O que decide caneco mesmo é confronto direto. Porque não se trata apenas de “fazer 3 pontos”. Se trata, também, de impedir que o concorrente pontue. É desse “lucro puro” que precisamos para ser campeões.
Eu acredito! Mas precisa decidir o jogo mais rápido.