O São Paulo acertou a venda de Éder Militão ao Porto. Em reunião nesta terça-feira, o presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, e o Conselho de Administração aprovaram a transferência.

Militão tem contrato até janeiro de 2019, o que enfraqueceu o poder de negociação (quanto menos tempo de vínculo vigente, menos força para segurar o atleta). O Tricolor ficará com:

  • 4 milhões de euros (cerca de R$ 17,7 milhões);
  • 10% do total de uma venda futura (exemplo: se Militão for vendido por 40 milhões de euros, o São Paulo terá direito a 4 milhões de euros);
  • usará o jogador em mais quatro partidas: Grêmio, Cruzeiro, Colón (segunda fase da Sul-Americana) e Vasco, no dia 5 de agosto, quando fará sua despedida do Morumbi. Portanto, ele está confirmado como titular no duelo desta quinta-feira, em Porto Alegre.

No total, o Porto pagará 7 milhões de euros (R$ 30,6 milhões) por Éder Militão, dos quais 3 milhões de euros (R$ 13,1 milhões) serão destinados ao estafe do atleta (comissões para empresários) e ao próprio jogador. Havia um acerto prévio entre Porto e Militão, apto a assinar um pré-contrato desde o último dia 11 de julho.

Embora tenha se empenhado e mostrado profissionalismo no São Paulo, Militão manteve firme o discurso com desejo de sair nesta janela.

Nem mesmo a campanha da equipe na disputa da liderança do Brasileirão mudou sua vontade (o Tricolor tem um ponto a menos do que o Flamengo, primeiro colocado).

GE