Já são conhecidos os termos do acordo selado pelo FC Porto com Éder Militão. Os dragões comprometeram-se a pagar um prémio de assinatura de dois milhões de euros, que será distribuído por jogador e seus representantes, e um salário anual de 600 mil euros. Logo, no total dos cinco anos de contrato oferecido ao defesa do S. Paulo, os azuis e brancos irão pagar três milhões de euros em vencimentos. Mas este investimento de cinco milhões poderá sofrer um acréscimo, tudo dependendo dos termos do acordo que a SAD está a negociar com o clube paulista, por forma a que a transferência do brasileiro suceda no imediato e não em janeiro, quando Éder Militão se encontra verdadeiramente livre.

Os termos do compromisso com o futebolista sul-americano, de 20 anos, foram divulgados no Brasil e em Itália, pois era precisamente o Inter de Milão um dos interessados em Éder Militão, acabando por perder a corrida para os portistas.
A estratégia de antecipação utilizada pelo FC Porto, juntamente com os valores que foram colocados em cima da mesa, valeram a pronta aceitação do defensor, capaz de jogar tanto a central como a lateral-direito.

Agora, a prioridade do FC Porto é obter pleno entendimento com o S. Paulo, pois os azuis e brancos têm todo o interesse que Éder Militão cumpra o mais rápido possível a travessia área do Atlântico.

Os dirigentes paulistas, após perceberem que o jogador não tinha qual interesse em renovar e que até já havia acertado um pré-acordo com os dragões, decidiram abrir as portas às negociações com a SAD, mostrando-se recetivos a libertar Éder Militão dos últimos seis meses de ligação, pois é a 16 de janeiro que expira o vínculo. No entanto, impõem uma condição: a indemnização terá que ser por uma verba simpática. Sem divulgarem a soma exata pretendida, fonte da direção do S. Paulo, citada pela imprensa local, avisou que, se a oferta não for interessante, o defesa cumprirá contrato até ao fim.

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